As empresas familiares são a forma determinante de negócio no mundo todo. No Brasil estima-se que o mercado seja formado por cerca de 80% de empresas familiares. São diversificadas, em tamanho, área de atuação, capacidade de atendimento, produtos e/ou serviços, porém todas têm algo em comum: são geridas por membros de uma mesma família, com todas as vantagens e desvantagens decorrentes deste fato.
Sem dúvida, a figura mais importante da empresa familiar é o fundador. O pai, o avô, aquele que desenvolveu e concretizou o negócio, é exemplo a ser seguido pelos familiares. Ele possui todo o conhecimento sobre a empresa e sabe a melhor forma de solucionar cada tipo de problema corporativo.
Além disso, a imagem que a própria organização apresenta frente ao mercado está diretamente vinculada à personalidade do patriarca. Seus princípios e valores são incorporados no modo de atuação da empresa, direcionando o posicionamento que ela apresenta frente aos funcionários, aos clientes e à comunidade.
A continuidade deve ser realizada com o planejamento sucessório, além de inclusão de mecanismos de profissionalização e de transparência, de forma a minimizar os conflitos entre parentes.
Para garantir uma boa sucessão, além de permitir estabelecer a profissionalização dos processos organizacionais, é necessário inserir na empresa boas práticas de Governança Corporativa, cuja finalidade é: aumentar o valor da sociedade; facilitar o acesso ao capital e contribuir para a sua perpetuação.