Com o início da temporada de resultados, os analistas atualizaram suas premissas e divulgaram as melhores alternativas de dividendos para o segundo mês de 2020.

Confira as top 3 pagadoras de dividendos

Itaúsa

Os analistas acreditam que a companhia tem boas perspectivas de crescimento de resultados, o que, dada a política de alta distribuição de dividendos da empresa, com crescimento de resultados também crescem os dividendos.

Assim, as perspectivas estão sustentadas nas seguintes bases:

Capacidade de adaptação: em 2019 foi um ano de aquisições para a holding, e de acordo com o diretor presidente Alfredo Setúbal, os próximos também devem ser. Segundo ele, existem estudos avançados sobre 15 ativos.

Aceleração das operações digitais: o Itaú está muito mais maduro para desenvolver e implementar novas soluções digitais. O novo modelo (mais ágil) abre espaço para que a companhia consiga lançar soluções mais simples que serão evoluídas em estágios futuros. Como um exemplo, o “iti”, que foi lançado como versão beta para teste em maio e lançada definitivamente para os clientes no final de outubro.

Setor bancário em valuation atrativo: com a ameaça dos bancos digitais, os “bancões” não vêm acompanhando a alta do índice, o que o deixa em valuation atrativo. Dessa maneira, se obtém um melhor dividend yield.

Desconto de holding: quando olhamos para o resultado da companhia vemos que 95,5% vem da participação detida no banco Itaú. Dessa forma, ao calcularmos o valor de mercado justo de Itaúsa, por meio da soma das partes do valor de mercado de cada participação que a empresa possui, e cruzarmos isso com o valor de mercado da companhia, observamos que ITSA4 possui um desconto de holding de 18,6%.

Taesa

Sendo do setor elétrico, que possui boa previsibilidade de resultados devido aos fluxos de caixas constantes, a companhia sempre é uma das preferidas dos analistas para recebimento de dividendos.

Dessa forma, confira os principais motivos para um investimento:

Resiliência e estabilidade na distribuição de dividendos: A Taesa é um dos maiores grupos privados de transmissão de energia elétrica do Brasil em termos de Receita Anual Permitida (RAP), dedicando-se exclusivamente à construção, operação e manutenção de ativos de transmissão. Atualmente, a companhia possui presença em todas as 5 regiões do país com 36 concessões e 12.725 km de linhas de transmissão.

Venda da participação da CEMIG: o mercado costuma ser cético com empresas controladas pelo governo, e com a Taesa isso não é diferente. Entretanto, recentemente começaram a surgir notícias de uma possível venda da participação da CEMIG, o que certamente melhoraria a olhar sobre a empresa, e abriria uma boa possibilidade de valorização.

Forte eficiência operacional: Olhando um pouco para o histórico de execução da TAESA, vemos que ao longo dos últimos anos ela conseguiu manter uma estabilidade positiva em sua receita líquida – o que demonstra a resiliência de seu modelo operacional e do setor de transmissão de energia, mesmo em momentos mais difíceis da economia –, ao passo que conseguiu elevar sua margem líquida de 48% para 59%, com uma margem EBITDA estável próxima a 80% (maior EBITDA do setor de transmissão).

Vivo

A última do top 3 de ações pagadores de dividendos também possui uma alta resiliência e forte geração de caixa.

Portanto, confira o que os analistas dizem sobre a empresa:

Uma vencedora de longo prazo do setor de telecomunicações: A Telefônica Brasil (Vivo) é a maior empresa de telecomunicações do Brasil. Atua com uma ampla gama de produtos como telefonia fixa e móvel, banda larga fixa e móvel, TV por assinatura, dados, serviços digitais, entre outros. Dessa maneira, fica comprovada a grande escala que a companhia possui.

Novo marco regulatório pode otimizar alocação de capital: a nova legislação poderá provocar importantes melhoras em termos de eficiência para a Telefônica e uma melhor alocação de capital por parte da companhia. Portanto, essa melhora viria dos seguintes fatores: (i) fim da taxa de concessão bianual de 2% sobre as receitas de concessão; (ii) redução das obrigações dos concessionários de manutenção de tecnologias desatualizadas (como orelhões); (iii) os concessionários também podem se beneficiar de exigências mais fáceis em relação ao tempo para instalação e reparo de linhas, novas e antigas; (iv) melhor uso/venda dos milhares de ativos imobiliários (edifícios e terrenos) considerados parte da concessão que não são mais usados para fornecer serviços de telecomunicações.

Possível aquisição de ativos da Oi: com as notícias de que a Oi pretende vender sua operação móvel para dar segmento ao plano de recuperação judicial, a Vivo surge como uma das possíveis interessadas. Assim, a operação resultaria em boas perspectivas para a empresa com os ganhos de sinergia e de escala.

Fontes: BTG Pactual e Elite

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