A Argentina alcançou um marco significativo em sua economia ao registrar o primeiro superávit orçamentário em 14 anos, conforme dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta sexta-feira (17). O superávit foi de 1,76 trilhão de pesos, correspondendo a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2024. Essa conquista representa uma vitória para o presidente Javier Milei e sua agenda de austeridade, logo no primeiro ano de seu mandato.

Adicionalmente, o saldo fiscal primário, que desconsidera os pagamentos da dívida, foi também positivo, somando 10,41 trilhões de pesos, equivalente a 1,8% do PIB. Milei, em suas declarações nas redes sociais, destacou: “O déficit zero é uma realidade. As promessas estão sendo cumpridas.”

Para se chegar a esse superávit, o governo Milei implementou uma série de cortes de gastos públicos, uma medida necessária diante da inflação galopante que afetou o país, passando de quase 300% anuais em abril. O Ministério da Economia informou que a âncora fiscal do novo governo deverá permanecer em vigor até 2025. Contudo, os números de dezembro mostraram um retrocesso, com déficits orçamentário e primário, reflexo de um aumento sazonal nos gastos.

O desempenho financeiro da Argentina e esse superávit orçamentário podem ter repercussões importantes para investidores e mercados de ações, especialmente no contexto de reformas econômicas visadas por Milei. A capacidade do governo em manter a austeridade e seu compromisso com a estabilidade fiscal serão cruciais para determinar o futuro econômico do país.

A fonte da informação e detalhes adicionais podem ser encontrados no artigo do InfoMoney.

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