A Arezzo veio com um resultado muito ruim no 2T20, após sustentar um lucro primeiro trimestre. Desta vez, o resultado foi penalizado pelas operações nos Estados Unidos, que até então vinham sendo ponto de destaque positivo para o negócio da Arezzo. Pesou também o aumento das despesas financeiras, com a empresa saindo de uma posição de caixa liquida para dívida líquida. Outro ponto foi o maior volume de taxas de cartões de crédito, devido ao aumento das transações no canal online.
A Companhia encerrou o 2T20 com dívida líquida de R$ 35,7 milhões. O endividamento total ficou em R$ 601,3 milhões no 2T20, ante R$ 175,9 milhões no 2T19.
No período, destacam-se:
Na segunda quinzena de março, a Companhia optou pela captação preventiva de linhas de crédito no valor total acumulado de R$ 394,1 milhões para complementar a posição de caixa da Companhia em meio ao cenário desafiador causado pela pandemia do COVID-19. Adicionalmente, no 2T20, foram captados mais R$ 50,0 milhões, totalizando R$ 444,1 milhões.
• A taxa de juros média das captações foi abaixo de CDI + 2% a.a., com prazo médio de 18 meses;
• A relação Dívida Líquida/EBITDA de 0,2x frente a -0,3x no 2T19;
• A posição de caixa líquido em 31 de julho: R$ 12,4 milhões.
No 2T20, a Arezzo&Co investiu R$ 7,4 milhões em CAPEX, com destaque para:
• Investimentos em Transformação Digital incluindo: integração de canais, lançamento da plataforma de moda, squad de atendimento do SAC (serviço de atendimento ao cliente), além de softwares e infraestrutura de TI;
• Adequações no centro de distribuição para atender o crescente aumento de demanda do web commerce.
A ação CYRE3 encerrou ontem cotada a R$ 55,50 queda de 13,3% no ano.