Em relatório de prévia sobre o resultado das companhias de varejo no primeiro trimestre de 2024, o BTG Pactual afirmou que os números devem desacelerar no segmento de alto padrão, enquanto deve avançar para players de baixa e média renda.

O banco ressaltou que os dados de 2023 mostraram que os gastos dos consumidores brasileiros permaneceram sob pressão, suportando um ambiente de consumo adverso (taxas de juro elevadas, endividamento e inadimplência).

“Mas, apesar dos efeitos desfasados da melhoria do cenário macro, começamos a ver sinais mais encorajadores para o setor no final de 2023 e no início de 2024”, diz o relatório.

No Grupo Soma (SOMA3), o banco espera que as vendas da Hering (isolada) caiam 4% a/a e que as vendas da Soma ex-Hering aumentem 7,2%.

Já a Arezzo deve reportar um crescimento de receita líquida de 4,4% a/a, com a margem EBITDA caindo 20bps.

Em relação à Renner (LREN3), a empresa deve reportar um crescimento de vendas no varejo de 7% a/a (SSS acima de 6,6%), com margem bruta estável e margem EBITDA subindo 110bps para 11,6% no varejo.

Ainda conforme o BTG, a C&A deve ser destaque positivo, com crescimento de vendas de 13%, impulsionada pela oferta de crédito, com margem EBITDA aumentando 480bps.

Por fim, o banco espera que a Vivara cresça 13% a/a (receita líquida) no 1T24, com a margem EBITDA caindo 290bps (impactada por menores créditos presumidos no período, como no 4T23).

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