A bancária aposentada Célia Regina Cotta, de 64 anos, percebeu que todas as conquistas que vieram com a estabilidade de preços foram perdidas abruptamente. “Antes desse aumento da inflação dava para fazer uma poupança, gastar com extras, como roupa, sapatos, um passeio. Mas agora está difícil; é só pagar conta”, diz, lembrando que o condomínio aumentou, o plano de saúde, a luz e o gás também.

Célia mora sozinha, mas cuida de um sobrinho de 10 anos que passa o dia na sua casa. No supermercado, por exemplo, ela gastava R$ 900 com a compra do mês antes da pandemia. Hoje, mesmo trocando marcas, reduzindo quantidades e cortando itens, desembolsa entre R$ 1,5 mil e R$ 1,6 mil.

A carne é apontada por Célia como um dos vilões da alta de preços. Até pouco tempo, ela consumia dois quilos de carne moída por mês. Agora é só um quilo. A proteína animal foi substituída por frango, ovos, verduras e legumes. No entanto, ela diz que está difícil chegar a um novo equilíbrio no orçamento com as substituições, porque os preços, no caso dos hortifrútis, também subiram muito.

SEM ESTOQUE

A alternativa de fazer estoque para aproveitar o preço em conta, ela abandonou de vez. Antes, Célia mantinha na geladeira uma dúzia de latinhas de cerveja. Agora só compra quando vai receber as amigas, porque sair para beber ficou caro. Ainda assim, a quantidade caiu pela metade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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