Conforme relatório, o BB Investimento acredita em “impulsos positivos para a bolsa, o ciclo de corte de juros e o consequente aumento do apetite a risco”. Entretanto, divide isso em dois estágios: um de curto prazo, incorporado aos preços ao longo do segundo semestre de 2024, e outro de mais longo prazo, a partir da incorporação da descompressão do resultado financeiro das empresas.
“Ao mesmo tempo em que acreditávamos nos potenciais cortes de juros nos EUA parte do quadro positivo para o Ibovespa, enxergávamos um contexto menos arrojado para o crescimento dos resultados das companhias do segmento de commodities, que exercem elevado peso no índice doméstico”, comentam os analistas.
Cenário de “Apetite a risco” conforme BB Investimentos
Para o BB, no cenário otimista, teria um ritmo de corte de juros em linha ou até mais acelerado do que o consenso em dezembro, o que se aproximaria dos 153 mil pontos e isso ficou bem distante, conforme os analistas. Além de um contexto mais positivo para o conjunto das companhias dos segmentos de commodities. No pessimista, a partir da frustração das expectativas, projetam 132 mil pontos, o que representaria um prêmio de risco de equity negativo.
“Na Carteira Fundamentalista, realizamos apenas um movimento pontual com o objetivo de diminuir a volatilidade da carteira, mantendo a diversificação setorial que propusemos desde o início do ano. Nossas indicações continuam valorizando as dimensões de forte geração de caixa, rentabilidade e menor volatilidade de resultados ao longo de diversos ciclos.”
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