Tudo muito rápido. Há meses se sabe da intenção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), era praticamente sua promessa de campanha no ano passado quando venceu a eleição. A estatal terá, provavelmente,  uma fatia entre 40% e 60% nas mãos da iniciativa privada. Em vista disso, mesmo não sendo uma “venda” 100%, começaram as manifestações contrárias, mas sem afetar as ações da empresa na B3, muito menos os resultados do 2T23. 

Sabesp (SBSP3) “privatizada” e as manifestações

Na noite de segunda-feira (2), funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp agendaram greve conjunta contra o plano de privatizações de linhas metroferroviárias e da estatal de saneamento para terça-feira, dia 3 de outubro. 

Entretanto, o processo de privatização da empresa de saneamento está avançando rapidamente, e tudo indica que pode acontecer no primeiro semestre de 2024, segundo o BTG Pactual. Segundo análise, o envio do documento pelo governo de São Paulo aos municípios que a Sabesp atende, é sinal que a negociação está avançando bem. Isso porque a capital, que corresponde a quase metade do faturamento da Sabesp, já aderiu, deve influenciar as demais cidades.

2T23

A Sabesp apresentou uma receita líquida de R$ 4,891 bilhões; Ebitda de R$ 1,691 bilhão, afetado pela provisão não recorrente do programa de demissão incentivada de R$ 529,6 milhões. Ajustando para este efeito, o Ebitda ficou em R$ 2,221 bilhões; lucro líquido atingiu R$ 747 milhões.

Entenda o processo de privatização da Sabesp, o que isso impacta nos investimentos e quais as recomendações dos analistas no Portal Acionista. VEJA POR AQUI.

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