O Antes da Boletada traz de forma simples e descomplicada as perspectivas sobre o que vai acontecer no Day Trade nessa Quinta, 27 de julho de 2023.
O que vai movimentar o mercado hoje: Pós FOMC, PIB nos EUA e Entusiasmo generalizado
Bom dia, imparáveis, bom dia imbatíveis, tudo bem? Vamos falar sobre o que está acontecendo no mundo dos investimentos?
O Banco Central Europeu (BCE) deve aumentar a taxa de juros da zona do euro em 25 pontos-base, para 4,25%, em linha com as expectativas do mercado. Isso acontece em meio a um cenário de incertezas econômicas, que não deve permitir um forward guidance explícito. O presidente do BCE, Christine Lagarde, dará uma coletiva de imprensa após o anúncio da decisão. No mesmo contexto, o Federal Reserve dos Estados Unidos (Fed) também sinalizou a possibilidade de uma pausa nos aumentos de juros em setembro, em meio a uma série de incertezas econômicas. O presidente do Fed, Jerome Powell, destacou que ajustes adicionais só ocorrerão se forem necessários, e o mercado reagiu positivamente, com o dólar caindo em relação a outras moedas.
O Brasil recebeu um upgrade em sua nota de crédito soberano da agência Fitch, passando de BB- para BB, com perspectiva estável. A mudança reflete o desempenho macroeconômico e fiscal do país, juntamente com políticas proativas e reformas. No entanto, o país ainda está dois níveis abaixo do grau de investimento perdido em 2015. Esse upgrade gerou otimismo no mercado financeiro brasileiro, levando o dólar a cair e as chances de um corte mais agressivo na taxa Selic em 50 pontos-base na próxima reunião do Copom a aumentarem. Além disso, o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, foi confirmado em seu cargo, gerando reações diversas, pois é visto como próximo ao presidente Lula e pertencente a uma linha heterodoxa na economia.
Em relação ao mercado financeiro, o Ibovespa teve um desempenho positivo, subindo 0,45% e alcançando a marca de 122.746,72 pontos, a maior em quase dois anos. Alguns bancos reagiram negativamente à ameaça de fim dos Juros sobre Capital Próprio (JCP), mas o setor financeiro no geral teve um dia positivo, com Santander sendo uma exceção devido ao balanço do 2º trimestre ficar abaixo do esperado. Petrobras apresentou uma alta inicial, mas fechou estável, e Vale teve estimativa de lucro no 2º trimestre em queda anual, porém alta em relação ao 1º trimestre. A volatilidade do dólar foi sentida com a sensação de que o Fed concluiu o ciclo de aperto monetário, levando o dólar a cair em relação a outras moedas. As ações da Meta foram destaque, com lucro líquido acima das expectativas.
No mercado de ações
No segundo trimestre, a produção de óleo e gás da Petrobras teve uma queda de 0,5% na comparação anual, chegando a 2,603 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). A produção comercial de óleo e gás também apresentou uma diminuição de 0,9% no mesmo período, alcançando 2,312 milhões de boe/d. A venda de derivados pela estatal no Brasil teve um leve aumento de 0,3%, chegando a 1,723 milhão de barris por dia, enquanto as exportações de resinas da Braskem caíram 26% em relação ao mesmo período do ano passado, somando 230 mil toneladas. O Grupo Pão de Açúcar registrou prejuízo líquido de R$ 425 milhões no 2º trimestre, piora de 146% em relação ao mesmo trimestre de 2022, e a Raízen aprovou a distribuição de dividendos no total de R$ 250 milhões. Já a EDP Brasil registrou prejuízo líquido de R$ 222,7 milhões, enquanto a Neoenergia aprovou a 16ª emissão de debêntures no valor de R$ 1,2 bilhão.
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#somostraders estamos sempre atentos aos movimentos dos preços e prontos para entender e aproveitar as oportunidades. Não importa o cenário, sempre haverá possibilidades de boas operações, desde que entendamos o jogo real que acontece por trás dos gráficos.
Mário Vilas Boas, Analista CNPI-T 2817
*Dados extraídos do site investing aproximadamente às 06:45
Fonte: Acionista, CNBC, valor investe, G1, BDM, estadão, isto é dinheiro, investing.com.
