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O que vai movimentar o mercado hoje: China volta a mostrar planos de recuperação
Eventos econômicos recentes trouxeram otimismo e desafios para o centro das atenções. Países em todo o mundo estão lidando com decisões de política à medida que navegam por uma teia complexa de indicadores econômicos e preocupações fiscais. Desde os esforços da China para estimular sua economia até possíveis mudanças nas taxas de juros nos Estados Unidos, o cenário econômico global permanece dinâmico. Além disso, o Brasil enfrenta seu conjunto único de desafios, incluindo inflação, política fiscal e decisões legislativas.
A China tomou medidas proativas para impulsionar sua economia, principalmente relaxando as regras para que as seguradoras invistam em ações. Essa medida faz parte de um esforço mais amplo para revitalizar o crescimento econômico. Outra mudança significativa é a redução do requisito de reserva cambial de 6% para 4%. Essas ações indicam o compromisso da China em sustentar seu impulso econômico.
Nos Estados Unidos, todos os olhos estão voltados para a inflação. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de agosto foi divulgado, mostrando um leve aumento de 0,1%, ligeiramente abaixo do estimado 0,2%. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) permanece em declínio anual de 3%. Esses números, juntamente com outros indicadores importantes, como as vendas no varejo, têm o potencial de influenciar as decisões de taxa de juros do Federal Reserve.
O Brasil está lidando com vários desafios econômicos, incluindo política fiscal, inflação e decisões legislativas. A recente aceleração do Índice de Preços ao Consumidor para agosto é motivo de preocupação. Espera-se que suba de 0,12% em julho para 0,28% em agosto, principalmente devido ao fim dos descontos relacionados à energia elétrica de Itaipu. Esse aumento provavelmente contribuirá para um aumento na taxa de inflação acumulada em 12 meses.
Esses desenvolvimentos econômicos têm implicações para a política monetária. Embora o mercado financeiro inicialmente tenha mantido a expectativa de uma taxa Selic terminal de 9%, as crescentes pressões inflacionárias, a forte atividade econômica e a piora das perspectivas fiscais levaram a especulações sobre uma política monetária mais restritiva. O foco agora está em saber se o Banco Central continuará com os aumentos de taxa planejados.
Mário Vilas Boas, Analista CNPI-T 2817
*Dados extraídos do site investing aproximadamente às 06:45
Fonte: Acionista, CNBC, valor investe, G1, BDM, estadão, isto é dinheiro, investing.com.