A empresa informou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aprovou o Acordo de Coparticipação de Búzios, que regulará a coexistência do Contrato de Cessão Onerosa e do Contrato de Partilha de Produção do Excedente da Cessão Onerosa para o campo de Búzios. Este campo é o mais produtivo da Petrobras e está localizado no pré-sal da Bacia de Campos.

Com o início deste acordo, a Petrobras terá uma participação de 92,6594% na jazida de Búzios, sendo que os parceiros ficarão com 3,6703%.

Em termos financeiros, os ajustes nas estimativas de produção e tributos da operação desta jazida, fizeram com que as partes do Contrato da Partilha de Produção devessem US$ 29 bilhões para a Petrobras, que é a parte no Contrato de Cessão Onerosa. Com isso, a Petrobras vai receber US$ 2,9 bilhões (R$ 15,3 bilhões) até o final do mês.

Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 35,00 (potencial de alta em 20%). Nos últimos doze meses, esta ação subiu 6,1% e o Ibovespa apresentou uma valorização no período de 1,4%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 29,10) estava 5,3% abaixo da máxima alcançada neste ano e 69,6% acima da mínima.

GUIDE INVESTIMENTOS: Petrobras (PETR4) – ANP aprova acordo de produção na Bacia de Santos

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou o Acordo de Coparticipação (ACP) do Campo de Búzios; localizado no pré-sal da Bacia de Santos. No contrato, assinado em 2010, a União permitiu que a Petrobras pudesse realizar atividades de exploração e produção em sete blocos da Bacia de Santos, incluindo Búzios; com produção máxima de até 5 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).

O acordo celebrado é o primeiro celebrado como resultado do leilão da cessão onerosa e que tem como resultado a contratação dos volumes excedentes de um campo da cessão onerosa. Ele quer garantir segurança jurídica, podendo resultar em maior atratividade para as áreas de Sépia e Atapu; objetos da Segunda Rodada de Licitações dos Volumes Excedentes da Cessão Onerosa, prevista para 17 de dezembro deste ano.

À época, a petrolífera brasileira arrematou excedentes de óleo do contrato da cessão onerosa de Búzios, sob regime de partilha; em parceria com as chinesas CNODC e CNOOC. A estatal venceu 90% dos volumes, enquanto as empresas do país asiático levaram 5% cada.

Impacto: Marginalmente positivo. Apesar da limitação, a Petrobras poderá explorar e desenvolver poços no Campo de Búzios, no pré-sal, onde ela tem alocado a maior parte do seu capital, visando à maximização de valor. Vale lembrar que no 2T21, a estatal, atingiu resultados bastante sólidos, e uma forte geração de caixa, além de redução de seu endividamento; impulsionado pela venda de ativos em áreas que não mais interessam mais a empresa, como as em terra (onshore) e em águas rasas.

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