Em 2023, o GMV de Americanas (AMER3) foi de R$ 22,8 bilhões, uma queda de 45,90% em relação a 2022, devido, principalmente à redução de 75,70% nas vendas da plataforma digital.

Esse desempenho negativo no digital foi atribuído à estratégia da varejista de diminuir o volume de vendas do 1P (vendas próprias) e migrar categorias relevantes para o 3P (marketplace), com o objetivo de melhorar a rentabilidade da operação.

O GMV nos seis primeiros meses de 2024 foi de R$ 10,10 bilhões (-9,0% vs. seis primeiros meses de 2023).

Em 2023, as vendas brutas no conceito “mesmas lojas” cresceram 1,0%, resultado de uma melhora sequencial de desempenho ao longo do ano, principalmente durante o segundo semestre.

Nos primeiros seis meses de 2024, as vendas brutas no conceito “mesmas lojas” cresceram 19,70% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com destaque para o robusto resultado na Páscoa.

No ano de 2023, a varejista encerrou as operações de 125 unidades. No primeiro semestre de 2024, encerrou 56 unidades, majoritariamente no formato Express.

Em 2023, a receita líquida consolidada atingiu R$ 14,90 bilhões, queda de 42,10% em relação a 2022. No primeiro semestre de 2024, o indicador atingiu R$ 6,8 bilhões, uma leve queda de 2,6%.

O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado (ex-IFRS 16) em 2023, apesar de ainda negativo em R$ 3,50 bilhões, melhorou em quase R$ 1 bilhão comparado com 2022.

Já o EBITDA ajustado (ex-IFRS 16) no primeiro semestre de 2024 ainda foi negativo em R$ 240 milhões, mas avançou quase R$ 1,5 bilhão comparado com o mesmo período do ano anterior.

O resultado dos primeiros seis meses de 2024 foi positivamente impactado por eventos extraordinários operacionais, como recuperação extemporânea de Verba de Propaganda Cooperada (VPC) de aproximadamente R$300 milhões e eventos tributários de aproximadamente R$150 milhões.

O prejuízo em 2023 foi de R$ 2,30 bilhões, o que representa uma redução de 82,8% em relação a 2022.

O resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise e a redução de receitas, os custos adicionais da Investigação e da Recuperação Judicial e parcialmente compensado por impactos tributários.

A homologação do PRJ e sua execução abre caminho à expectativa da companhia para gerar lucro tributável em 2024, o que possibilitou o reconhecimento de impostos diferidos no valor de R$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2023.

Nos primeiros seis meses de 2024, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhão, o que representa uma redução de 55,90% em relação ao mesmo período de 2023.

Essa queda foi resultado da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de
negócios e esforços de transformação da administração da companhia.

A companhia decidiu por descontinuar a divulgação de suas projeções (guidance).

Tal decisão foi tomada de forma a permitir que reavalie a expectativa de desempenho futuro em razão da divulgação dos seus resultados do exercício social findo em 31 de dezembro de 2023 e dos trimestres findos em 31 de março de 2024 e em 30 de junho de 2024.

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