De acordo com um levantamento realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os extrativistas do município amazonense de Manicoré têm potencial para trabalhar com o açaí e acessar até R$ 820 mil em subvenções, no âmbito do Programa de Garantia de Preços Mínimos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), operado pela Companhia. Por meio dessa política, o governo garante que o extrativista, ao realizar a comercialização por valor abaixo do mínimo adotado, receba a diferença em complemento.

Atualmente, o preço mínimo do açaí está fixado no Amazonas em R$ 1,63/Kg. O levantamento apurou também que existem outros produtos amparados pela política que ainda poderiam ser acessados por meio da PGPM-Bio no estado. É o caso da borracha (R$ 292 mil) e do cacau (R$ 33 mil).

Mesmo com a possibilidade de apoio, os extrativistas ainda não chegam a utilizar todo o potencial de auxílio. Isso ocorre devido à falta de informações no setor, que se apresentam quase sempre incompletas, escassas e pouco acuradas. Por esta razão, a Conab tem realizado seminários regionais em diversos municípios que possuem recursos de extrativismo para explicar aos moradores locais como eles podem participar da PGPM-Bio.

Os interessados em contar com este apoio na comercialização podem entrar em contato com a Conab no estado. Além do açaí, a PGPM-Bio também define valores de referência para diversos produtos extrativos que ajudam na conservação dos biomas brasileiros. Entre os principais, destacam-se a andiroba, o babaçu, a borracha, o buriti, o cacau, a castanha-do-brasil, o pequi e o umbu, entre outros.

Extrativistas interessados em conhecer a política, entrar em contato  pelo telefone (92) 3182-2433 ou por e-mail: [email protected].

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