A renda fixa no mundo todo segue apresentando alta volatilidade. Os juros americanos fizeram novas máximas e flertam com patamar de 5% e não há sinais de arrefecimento.

Por outro lado, aqui no Brasil, mesmo com a Selic mantendo seu ciclo de queda, as taxas longas da NTNB (Títulos do Tesouro Direto IPCA+) voltaram a se aproximar da faixa IPCA+6%.

O que explica a alta volatilidade da renda fixa

Os motivos são os mesmos já faz alguns meses: pressão exercida pelas fortes emissões do tesouro americano, redução do balanço do FED e a percepção de que os juros permanecerão mais altos por mais tempo.

Além disso, e reforçando que seguimos com os mesmo motivos, os dados macroeconômicos divulgados ao longo do mês continuam apontando para uma resiliência econômica acima do esperado. Ou seja, mostrando a dificuldade de reverter o cenário atual.

O recente aperto das condições financeiras e a eclosão do conflito no Oriente Médio fizeram com que o FED abandonasse a alta de juros na reunião do início do mês de novembro. Por isso, nota-se que os gestores e analistas estão mais aderentes às posições de inclinação em curvas de juros nos Estados Unidos e começando a estimar quando poderia acontecer a suposta inversão do movimento.

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Já no Brasil, sofremos os impactos de tudo o que está acontecendo no ambiente internacional junto com nossos desafios nacionais como a incerteza fiscal. Fatos que seguem exercendo uma pressão altista na curva de juros.

Portanto, e conforme o consenso dos especialistas que estão presentes no Clube Acionista, notamos que ainda há um viés negativo para o mercado de crédito. Com taxas voltando a subir e pressionando resultados na marcação a mercado. Entretanto, a postura de manutenção e reinvestimento aproveitando a elevação das taxas recentes parece mantida nas principais carteiras de renda fixa.

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