Enquanto a Câmara dos Deputados discute a o Projeto de Lei que prevê a taxação dos fundos exclusivos e offshore, como falamos aqui mês passado, os Fundos Imobiliários (FIIs) seguem se valorizando, um pouco mais devagar, principalmente por conta da continuidade do ciclo de cortes da Selic, mas muito recomendados. E pelo sexto mês consecutivo o IFIX encerrou em alta. Dessa vez ficou em 0,2% aos 3.219 pontos, acumulando em 2023 um retorno de 12,3%, o que não deve surtir reclamação por parte do investidor.
No entanto, mesmo com os “perrengues” vindos do exterior com relação à trajetória dos juros americanos que acabaram impactando negativamente os mercados locais, os quais só vieram a se recuperar no último pregão do mês, após a divulgação de dados de inflação dos EUA abaixo da expectativa, o mercado de FIIs se manteve positivo. Os dados de inflação afastaram o receio de que o FED promova novos aumentos de juros neste ano, segundo análise do BB Investimentos. “Apesar da forte alta apresentada pelo IFIX nos últimos meses, ainda enxergamos um potencial de valorização para os fundos imobiliários à frente, ainda que em um passo mais lento e gradual”, comentam os analistas.
Para a equipe de analistas da Genial, mesmo com cenário positivo, o posicionamento é de cautela, por causa dos juros dos EUA e a questão fiscal do país, o que já foi ampliado pelo Acionista na análise macro.
Taxação de Fundos
O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2024 foi apresentado em 31 de agosto, e trazia medidas do pacote do Ministério da Fazenda para aumentar a arrecadação e, assim, atingir a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024. Entretanto, como era uma Medida Provisória, com validade, ela caducou, então o governo enviou um Projeto de Lei (PL) em caráter de urgência, sobre a taxação de fundos de alta renda (exclusivos e offshore) que está em tramitação.
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