“Entendemos que o governo federal e as autoridades constituídas têm trabalhado no sentido de atender as medidas necessárias para mitigar risco de contágio. Tais orientações e medidas, em nosso entender, devem ser prontamente atendidas não apenas para que se preservem questões humanitárias, bem como evitar uma crise sem precedentes para o nosso País”, dizem as entidades, na carta obtida pelo Broadcast Agro.
Contudo, destaca o documento, se houver paralisação do Porto de Santos, “há elevadas chances” de essa ação disparar processo em cadeia nos demais portos, “destruindo empregos e afundando o País em um ‘efeito dominó’ cujos prejuízos são incalculáveis neste momento”.
Segundo as entidades, a interrupção das atividades portuárias vai na contramão do que tem sido praticado em nações cujo impacto do coronavírus tem sido “ainda mais grave” do que o verificado no Brasil. “Todos os esforços têm sido no sentido de garantir o livre trânsito de mercadorias, sejam alimentos, combustíveis, medicamentos ou insumos necessários para a produção e para a manutenção do abastecimento das populações ao redor do mundo.”
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