O agronegócio compreende todas as etapas econômicas conectadas à produção e subprodução de produtos derivados da agricultura e da pecuária. De extrema relevância econômica, bem como, uma atividade constante e histórica na formação do Estado Brasileiro.
Com diversos produtos e subprodutos em constante evolução de processos, o agronegócio demanda análises especializadas e dedicação total. Assim, em seus sub-setores, cada tema aborda uma visão objetiva com indicadores econômicos e desempenho produtivo de cada atividade. Essa particularidade faz com que o agronegócio tenha em seus atributos mais básicos de competitividade, ou seja, uma atualização constante e a diversidade de temas para se analisar.
Atualmente, no mercado financeiro, existem diversas formas para se investir no agronegócio. Seja de forma direta, via mercado futuro (pela commoditites), empresas do setor, renda fixa (LCAs e CRAs) e, os novos da categoria, que são os FIAGROs.
Atualmente, o agronegócio passa por uma de suas maiores revoluções, abaixo citamos algumas:
A transição regenerativa;
Introdução de novos métodos produtivos land-free e animal-free;
Aumento dos investimentos em estruturas produtivas altamente intensivas;
Assimilação de novos modelos de negócio que estejam mais alinhados às demandas globais para economia verde.
Possibilidades no Agronegócio
Dessa forma, as abordagens sobre o agronegócio brasileiro apresentam a possibilidade de um intensivo impacto sobre o desenvolvimento setorial que destacamos agora, como: a heterogeneidade do setor, desafios logísticos, estruturas pós-colheita, profissionalização na gestão, inovação no acesso ao crédito, transição verde, etc.
A dependência de modais rodoviários é uma realidade difundida na maior parte dos polos produtivos do agronegócio brasileiro. Atual precariedade que eleva o custo de transporte da produção. Essas perdas acumuladas em um cenário de crescente competição global obrigarão investimentos na eficiência de armazenamento e logística, por exemplo. Assim, o acesso ao capital para retificação dessa deficiência brasileira no pós-colheita obrigará a prover soluções de crédito adequadas às suas particularidades.
Sob o mesmo ponto de vista, a necessidade de conversão das cadeias produtivas tradicionais do agronegócio para cadeias verdes será um dos principais focos de geração de crédito nos próximos anos. As peculiaridades desses tipos de operação são mal atendidas pelos veículos tradicionais, portanto, demandarão mecanismos sofisticados com tolerância a riscos e comportamentos de gestão de caixa. Assim, a nova categoria FIAGRO entra como instrumento ideal para a solução aos parâmetros de customização e volumes correspondentes.