Em agosto de 2021, os preços da indústria subiram 1,86% frente a julho de 2021, percentual idêntico ao de julho de 2021 ante o mês anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pela segunda vez na série histórica do IPP, iniciada em 2010, os preços das 24 atividades tiveram variações positivas, sendo que em julho de 2021 foram 20. A alta acumulada no ano atingiu 23,55% e a acumulada em 12 meses chegou a 33,08%.
As quatro maiores variações se deram entre os produtos das atividades industriais de fumo (3,14%), de minerais não-metálicos (2,98%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,89%) e de outros produtos químicos (2,82%). Já em termos de influência, sobressaíram-se alimentos (0,51 pontos percentuais), outros produtos químicos (0,25 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,19 p.p.) e metalurgia (0,19 p.p.).
O acumulado no ano até agosto atingiu 23,55%, contra 21,29% em julho/2021. Entre as atividades que tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador estão: indústrias extrativas (68,49%), refino de petróleo e produtos de álcool (47,03%), metalurgia (40,59%) e outros produtos químicos (37,34%). Os setores de maior influência foram refino de petróleo e produtos de álcool (3,96 p.p.), indústrias extrativas (3,77 p.p.), alimentos (3,20 p.p.) e outros produtos químicos (2,99 p.p.).
Na comparação com agosto de 2020, a variação foi de 33,08%, contra 34,97% em julho/2021. As quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (82,03%), metalurgia (56,98%), refino de petróleo e produtos de álcool (56,84%) e outros produtos químicos (50,49%). E os setores de maior influência foram os de alimentos (6,37 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (4,84 p.p.), indústrias extrativas (4,50 p.p.) e outros produtos químicos (3,98 p.p.).
A variação de preços de 1,86% em relação a julho repercutiu da seguinte maneira entre as grandes categorias econômicas: 1,97% em bens de capital; 1,77% em bens intermediários; e 1,99% em bens de consumo, sendo que 1,25% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 2,13% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
A influência das Grandes Categorias Econômicas sobre o IPP foi: 0,13 p.p. de bens de capital, 1,04 p.p. de bens intermediários e 0,68 p.p. de bens de consumo, em que 0,07 p.p. são atribuídos às variações nos duráveis e 0,61 p.p. nos semiduráveis e não duráveis.
No acumulado no ano, as variações de preços da indústria atingiram 23,55%, sendo 14,09% a variação de bens de capital (com influência de 1,03 p.p.), 30,44% de bens intermediários (16,95 p.p.) e 15,04% de bens de consumo (5,57 p.p.), sendo que este último teve influência de 0,73 p.p. dos produtos duráveis e 4,84 p.p. dos semiduráveis e não duráveis.
Na comparação com agosto de 2020, cuja variação foi de 33,08%, contra 34,97% em julho/2021, os bens de capital subiram 17,76% (com influência de 1,35 p.p.); bens intermediários, 42,79% (23,45 p.p.); e bens de consumo, 22,02% (8,28 p.p.), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 1,06 p.p. e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 7,22 p.p.