O mercado deverá ficar atento à divulgação do ISM industrial nos EUA (12h). Ao longo da semana, os mercados ainda reagem aos PMIs de serviço na China (3ªF) e na Europa (4ªF), além da criação de vagas no setor privado (ADP) e o ISM de serviços nos EUA (ambos na 4ªF). Por fim, na 6ªF, o principal destaque da agenda fica com o Relatório de Emprego de janeiro nos EUA (Payroll), que deve apontar para a criação de cerca de 160 mil novas vagas no setor urbano e manter a taxa de desemprego em 3,5%.

Começando pela divulgação da balança comercial de janeiro nesta 2ªF (confira o resultado), o mercado acompanha uma série de indicadores que incluem a produção industrial de dezembro (3ªF), o Índice de Commodities do Bacen (4ªF) e o IPCA de janeiro (6ªF), além da 1ª reunião do Copom de 2020, que começa amanhã e termina com a divulgação da mais nova decisão de política monetária na 4ªF. Na contramão do mercado, acreditamos que o Copom deve manter a taxa inalterada.

E agora?

As preocupações em torno de como este novo vírus impacta o crescimento global devem continuar ocasionando um maior sentimento de cautela entre investidores.

Dados de atividade nas principais economias, se positivos, devem apaziguar os impactos. Não obstante, até que algum avanço significativo nesta frente seja feito, economias devem seguir pressionadas.

Por conta disto, o Banco Central chinês já cortou juros e expandiu a liquidez no mercado de crédito de curto prazo.

No Brasil, os importantes dados de atividade devem condicionar as decisões de política monetária do Copom, enquanto o fim do recesso parlamentar definirá as diretrizes do ajuste fiscal em 2020.

Sobre este último ponto, o período pré-carnaval deve ser utilizado para redefinir as lideranças dentro da Câmara dos Deputados e deve contar com a apresentação das reformas tributária e administrativa do governo.


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