A agência de avaliação de riscos de crédito, Fitch Ratings, anunciou que atribuiu “Perspectiva Estável” e removeu a Vale de sua lista de observação negativa. Isso refletiu as menores incertezas e maior visibilidade em relação aos custos de mitigação do acidente de Brumadinho.

Porém, a Fitch em seu comunicado destaca, que riscos de ESG (ambientais, sociais e de governança na sigla em inglês) impedem uma melhor avaliação de risco da Vale.

Naturalmente, uma avaliação como esta é positiva para a gestão do passivo da empresa, com reflexo na ação.

A Fitch espera que neste ano a Vale apresente um EBITDA de US$ 18 bilhões e que a dívida chegue em dezembro/19 a menos de US$ 5 bilhões, isso assumindo um preço médio do minério de ferro em US$ 90 por tonelada.

A Fitch também acredita que o preço do minério seja de US$ 80/t em 2020. As vendas de minério devem atingir 318 milhões de toneladas neste ano, 355 milhões t. em 2020 e 375 milhões de t. em 2021. Os desembolsos de caixa relacionados ao acidente de Brumadinho somarão de US$ 1,8 bilhão em 2019, US$ 2,3 bilhões em 2020, US$ 1,7 bilhão em 2021 e US$ 1,5 bilhão em 2022.

Segundo analistas da Planner, o Preço Justo é de R$ 56,00/ação, indicando um potencial de alta em 17%. Nos últimos doze meses esta ação caiu 10,4%, mas o Ibovespa obteve uma valorização de 35,0%.

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