O Conselho de Administração da AES Tietê decidiu por unanimidade de seus membros, rejeitar a Proposta hostil da Eneva para combinação de negócios, por entender que seus termos e condições são inadequados ao melhor interesse da companhia e do conjunto de seus acionistas, tendo em vista, principalmente, a incompatibilidade existente entre os negócios e as estratégias da companhia e da Eneva.

A administração da AES Tietê, contudo, está à disposição para se reunir com representantes da Eneva para identificar a possibilidade de aprimoramento e adequação da estrutura da sua proposta de modo a atender os interesses do conjunto dos acionistas da AES Tietê.

Eventual nova proposta deverá contemplar, dentre outras melhorias, a possibilidade de liquidez integral para os acionistas da companhia ue não desejem migrar para a Eneva, tendo em vista a incompatibilidade existente entre os negócios e as estratégias das duas empresas. Caso a Eneva opte por apresentar nova proposta, poderá também optar por dilatar o prazo de negociação originalmente estipulado.

Cotada a R$ 15,06/Unit (valor de mercado de R$ 5,9 bilhões) suas Units registram queda de 6,3% este ano. O preço justo de R$ 17,00/Unit representa um potencial de alta de 12,9%.

GUIDE INVESTIMENTOS: AES TIETE E (TIET11) rejeita oferta de Eneva

A companhia informou via fato relevante que, por unanimidade, rejeitou a proposta.

O fato se deu principalmente devido, de acordo com a AES Tietê, a “incompatibilidade” existente entre negócios e estratégias da empresa e da Eneva.

Ainda, a companhia considera a oferta inadequada ao melhor interesse da companhia e de seus acionistas.

Isso porque, aceitar a proposta iria acabar atrapalhando sua estratégia de longo prazo, que consiste na produção de energia através de fontes renováveis.

Além disso, existem também uma série de fatores que tornam o acordo mais arriscado como a distribuição de dividendos e a alavancagem que a Eneva poderia apresentar pós fusão.

A companhia afirma que ainda fica aberta à uma contraproposta.

Impacto: Marginalmente negativo. O mercado estava com boas expectativas com relação a este acordo, pois poderia unir os negócios, gerando uma série de sinergias. Também, com perspectivas negativas para a grande maioria dos setores, frente ao coronavírus, este acordo passou a se destacar ainda mais. No entanto, a companhia afirma que está aberta a uma contraproposta, o que passa a ideia de que ainda existem possibilidades para que o acordo ocorra.

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