A AES Brasil está avançando a venda de energia do complexo eólico Cajuína, que hoje se encontra em desenvolvimento na região do Rio Grande do Norte.

A companhia espera terminar a contratação de clientes para a primeira fase do projeto ainda em 2021; após a aprovação do fim dos subsídios às fontes renováveis que acelerou o mercado.

Ontem, a geradora anunciou a assinatura de um contrato de compra e venda de energia (“PPA”) com a Minasligas, que consiste na produtora de ferro silício, silício metálico e microsílica, para o fornecimento de 21 megawatts (MW) médios pelo prazo de 20 anos, com entrega de energia a partir de 2023.

O segundo cliente para Cajuína foi garantido com menos de um mês após o primeiro acordo, fechado com a Ferbasa; empresa que atua nas áreas de mineração, metalurgia e de recursos florestais. No caso da Ferbasa, serão fornecidos 80 MW médios pelo prazo de 20 anos, com entrega de energia a partir de 2024.

Dessa forma, a AES garantiu contratos para a construção de 211 MW, de um total de 588 MW de potência da primeira fase de Cajuína. Conforme a empresa dê sequência ao projeto de expansão, este pode atingir 1,2 GW.

Impacto: Positivo. A parceria com a Ferbasa fez com que o projeto tivesse um forte ganho de escala, e assim pudesse entregar o produto à Minasligas nas condições necessárias. Com isso, a AES Tietê avança na venda de seu complexo eólico.

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