O acordo com Brumadinho exige da Vale um pagamento de R$ 28,5 bilhões (US$ 5,1 bilhões), incluindo US$ 21,5 bilhões para obras na Bacia do Paraopeba e R$ 3,5 bilhões para investimentos sociais. Sendo este assinado, o Ministério Público de Minas Gerais e outras autoridades retirariam seus pedidos por danos morais e indenização por perdas econômicas.
Dependendo desse valor, que ainda está em discussão; alguns analistas do mercado acreditam que os dividendos extraordinários da Vale em 2021 e 2022 podem não ocorrer.
Ainda assim, acreditam que o acordo seja positivo aos ativos da empresa; já que este compromisso faria com que a mineradora se voltasse para a retomada de suas operações.
No entanto, o valor que está sendo discutido é superior ao montante provisionado inicialmente pela Vale; o que afetaria a geração de caixa e diminuiria a capacidade da companhia de pagar dividendos extraordinários.
Impacto: Marginalmente Positivo. Ao pagar o valor acordado com o Estado de Minas Gerais, vai passar a voltar seu foco para a retomada de suas operações. Este valor, no entanto, é superior ao provisionado pela Vale, o que pode afetar a posição de liquidez da companhia e sua capacidade de pagar dividendos extraordinários em 2021 e 2022.