Vale (VALE3) despenca junto com o minério de ferro na China

A quinta-feira (19) já começou no vermelho para a Vale (VALE3). As ações da mineradora despencaram após a queda do minério de ferro na China. 

Dessa forma, logo pela manhã, os ativos da estatal tiveram uma queda de 4,10%, chegando a R$ 99,17, um valor abaixo da marca mínima esperada para a empresa de R$ 100.

Vale lembrar que a queda não parou por aí. Atualmente, os papéis estão cotados a R$ 97,60.

Consequências da queda

A queda da Vale e do minério de ferro influenciaram o Ibovespa, que também tombou. Portanto, é importante ressaltar que os ativos da mineradora são de extrema importância.

Isso porque a maioria das instituições financeiras, nacionais e estrangeiras são acionistas da companhia. Dessa forma, foi possível observar que os os papéis das siderúrgicas CSN (CSNA3) e Usiminas (USIM5) caíram cerca de 4%.

Portanto, a piora nas expectativas de demandas globais do minério de ferro, junto com a diminuição do consumo da China, foi um verdadeiro golpe no meio do estômago do Ibovespa, derrubando os preços nesta quinta-feira.

Como consequência, a Bolsa de Valores (B3) viu sua maior perda diária do ano. Dessa forma, a cotação da principal matéria-prima do aço chegou ao seu menor preço em nove meses.

Ações da Vale (VALE3) despencam quase 6% junto com a baixa do minério de ferro na China
Ilustração queda da Vale

Ibovespa

Depois de todas essas quedas, o Ibovespa já abriu em baixa nesta quinta-feira (19). Portanto, o índice havia perdido a faixa de 115 mil pontos.

Em suma, o Ibovespa caiu cerca de 1,43% só na manhã de hoje, chegando aos 114.997 pontos por volta das 11 horas da manhã. O índice à vista ainda não foi negociado em alta nesta quinta-feira (19).

Portanto, o volume financeiro chegou ao total de R$ 9 bilhões. A projeção de um pregão de giro robusto, maior do que R$ 30 bilhões. Já no cenário internacional, em Wall Street, os índices S&P 500 e Dow Jones recuavam 0,6.

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