A estimativa de abril para a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2021 continua recorde: 264,5 milhões de toneladas, 4,1% acima (10,3 milhões de toneladas) da obtida em 2020 (254,1 milhões de toneladas), mas com um declínio de 0,2% (-409,9 mil toneladas) em relação à estimativa anterior (264,9 milhões de toneladas), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A área a ser colhida é de 67,9 milhões de hectares, sendo 3,7% (2,4 milhões de hectares) maior que a de 2020 e 0,2% (135,5 mil hectares) maior do que o previsto no mês anterior.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,9% da estimativa da produção e respondem por 87,8% da área a ser colhida. Frente a 2020, houve acréscimos de 5,9% na área do milho (2,6% na primeira safra e 7,1% na segunda); de 4,1% na da soja e de 0,1% na do arroz.

Por outro lado, houve declínios de 12,0% na área do algodão e de 0,1% na do arroz.

Espera-se recorde na produção de soja (131,9 milhões de toneladas), com alta de 8,6% na comparação com 2020. A produção do arroz foi estimada em 11,1 milhões de toneladas, com alta de 0,3%. Houve declínio de 0,7% na produção de milho (queda de 3,1 % na primeira safra e alta de 0,1% na segunda), totalizando 102,5 milhões de toneladas. A estimativa de produção de algodão herbáceo também teve queda (-16,8%), totalizando 5,9 milhões de toneladas.

A informação de abril para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2021 alcançou 264,5 milhões de toneladas e uma área colhida de 67,9 milhões de hectares. Em relação a 2020, a área a ser colhida cresceu 3,7% (2,4 milhões de hectares). Frente ao previsto no mês anterior, houve alta de 135,5 mil hectares (0,2%).

As regiões Sul (11,7%), Sudeste (6,0%), Norte (1,3%) e Nordeste (4,1%) tiveram acréscimos em suas estimativas. O Sul deve produzir 81,6 milhões de toneladas (30,9% do total do país), o Sudeste, 27,3 milhões de toneladas (10,3% do total), o Nordeste, 23,5 milhões (8,9% do total) e o Norte, 11,1 milhões (4,2% do total). Já o Centro-Oeste teve queda de 0,7% em sua estimativa e deve produzir 120,9 milhões de toneladas em 2021(45,7%) do total do país.

Entre as unidades da Federação, o Mato Grosso lidera, com uma participação de 27,2%, seguido pelo Paraná (15,3%), Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,4%), que, somados, representaram 80,4% do total nacional. As altas frente ao mês anterior ocorreram em São Paulo (623,6 mil toneladas), Goiás (237,9 mil toneladas), Ceará (116,4 mil toneladas), Bahia (51,2 mil toneladas), Pernambuco (17,4 mil toneladas), Acre (8,8 mil toneladas), Minas Gerais (5,5 mil toneladas), Alagoas (3,1 mil toneladas), Espírito Santo (621 toneladas) e Rio de Janeiro (11 toneladas). Já as quedas ocorreram no Paraná (-1,4 milhão de toneladas), Piauí (-13,2 mil toneladas), Amapá (-13,1 mil toneladas), Maranhão (-1,6 mil toneladas) e Rio Grande do Norte (- 1,6 mil toneladas).

Destaques na estimativa de abril de 2021 em relação à de março

Em abril, destacaram-se as variações positivas nas seguintes estimativas de produção em relação a março: batata-inglesa 3ª safra (23,1% ou 153,0 mil toneladas), da batata-inglesa 1ª safra (3,9% ou 70,4 mil toneladas), do feijão 1ª safra (2,2% ou 27,8 mil toneladas), do milho 1ª safra (1,3% ou 339,0 mil toneladas), do trigo (1,2% ou 84,0 mil toneladas), da cevada (0,8% ou 3,4 mil toneladas), do café canephora (0,4% ou 4,1 mil toneladas), da soja (0,1% ou 97,0 mil toneladas).

Por outro lado, são esperados declínios na produção do feijão 2ª safra (-8,2% ou 98,7 mil toneladas), da laranja (-8,1% ou 1,3 milhão de toneladas), da cana-de-açúcar (-2,1% ou 14,0 milhões de toneladas), da batata 2ª safra (-1,3% ou 16,0 mil toneladas), da aveia (-1,2% ou 12,1 mil toneladas), do milho 2ª safra (-1,1% ou 875,5 mil toneladas), do café arábica (-1,0% ou 20,0 mil toneladas) e do feijão 3ª safra (-0,0% ou 100 toneladas).

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