A Polícia Federal realiza nesta quinta-feira (11), a 4ª fase da Operação Última Milha, com o objetivo de desarticular organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A Polícia Federal afirmou que a “Abin Paralela” do governo Bolsonaro (2019-2022) tinha “alta potencialidade ofensiva” e realizou “ações clandestinas”.

Segundo apuração policial, a estrutura paralela usava recursos humanos e técnicos, valendo-se de sistemas oficiais e clandestinos para obter dados necessários ao esquema delituoso.

O esquema atacava instituições como o Supremo Tribunal Federal (STF), Congresso e Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de opositores, através da disseminação de notícias falsas e ataques ao sistema eleitoral.

O sistema First Mile foi utilizado pela “Abin Paralela” para monitorar opositores, com conhecimento da cúpula da Abin na gestão Bolsonaro.

Marcelo Araújo Bormevet, policial federal preso na operação, sabia do uso do First Mile e tinha acesso ao sistema. Ele participou da segurança de Bolsonaro em 2018.

Os policiais federais também monitoraram Allan Lucena, ex-sócio de Jair Renan Bolsonaro, que teria denunciado o esquema de espionagem.

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