A história de Ingrid Silva é tão inspiradora quanto seu talento e força de vontade, e tão verdadeira quanto a constatação da diferença que faz o investimento privado e os projetos sociais no Brasil. Em “A sapatilha que mudou meu mundo”, a bailarina que ocupa uma das mais importantes posições do balé mundial, conta sua trajetória desde os oito anos, quando conseguiu uma vaga em um projeto social que leva aulas de balé para as comunidades carentes do Rio de Janeiro e nunca mais parou de dançar.

Ao entrar para a companhia Dance Theatre of Harlem, nos Estados Unidos, Ingrid Silva se deparou com mais um grande problema: a cor da sapatilha. Como o balé nasceu na Europa e foi idealizado predominantemente por pessoas brancas, as sapatilhas rosas sempre foram adotadas como um padrão. Ingrid passou onze anos pintando os próprios calçados até conquistar sapatilhas fabricadas com a cor da sua pele. Um ano após a transformação estrutural que causou, um par das sapatilhas que Ingrid pintava virou peça do Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos Estados Unidos.

Ao longo da trajetória, Ingrid venceu obstáculos, sofreu preconceito e narra neste livro toda a sua caminhada até aqui. “A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levar a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos. […] Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo. Espero que você possa se redescobrir e se inspirar por meio da minha trajetória.”, conta a bailarina.

Fonte: Amazon

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