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A mais novata modalidade na B3: ETF de dividendos vale a pena?

Imagens Canva

Faz muito pouco tempo que a B3 liberou a modalidade de ETF por aqui. O caçula dos investimentos “são fundos negociados em bolsa, que replicam índices, permitindo que os investidores tenham acesso a um universo amplo de ativos de forma eficiente, transparente e flexível”, diz o conceito formal. Em outras palavras, garante diversificação, liquidez e baixo custo para o investidor. Super indicado para os iniciantes. 

Mas vale a pena? Vale, dizem quase em unanimidade os analistas, “considerando os ganhos de grande parte das opções conservadoras do mercado de renda fixa”, diz a XP. para facilitar sua vida, o Acionista traz três ETFs de Dividendos para quem prefere esse tipo de retorno: NDIV11, do Nubank; SPYI11, administrado pela Buena Vista Capital; e DIVD11, sob gestão do Itaú Asset.

ETF: NDIV11

O objetivo do ETF NDIV11, do Nubank, é replicar a performance, antes de taxas e despesas, do Ibov Smart Dividendos. “Esse índice busca selecionar as principais empresas que mantiveram um histórico consistente de pagamento de dividendos nos últimos 6 anos e que fazem parte do índice Ibovespa”, diz a descrição do ETF.

Vantagens

Dividendos Regulares:

Pagamentos regulares de dividendos ao investidor, que são parte dos lucros distribuídos pelas empresas nas quais o ETF investe.

Consistência:

O ETF busca investir em empresas que possuem histórico de lucratividade e saúde financeira, proporcionando ao investidor a oportunidade de participar dos lucros das principais empresas pagadoras de dividendos do Ibovespa.

Transparência:

Ao investir em um ETF que busca ações pagadoras de dividendos, os investidores têm acesso à lista de empresas incluídas no portfólio do fundo, bem como à metodologia utilizada para selecioná-las.

De acordo com a Suno, o NSDV11 teve a melhor performance no mercado de ETFs do Brasil, com 17,1% de retorno líquido de taxas de administração e custos. Segundo os dados do Nubank, este resultado supera os 36 ETFs com estratégia baseada em ações de empresas brasileiras listadas na bolsa local, “além de ter menor volatilidade no período, com o maior “information ratio” – métrica usada para analisar o retorno de um portfólio de investimentos. O ativo reinveste automaticamente os dividendos e soma 4,3 mil cotistas.

Bom começo

Para quem é iniciante, investir no NDIV11 facilita a vida. Isso porque o fundo seleciona empresas pagadoras de dividendos e trabalha pelo investidor.  O ETF Smart Dividendos B3 é um bom começo, porque realmente traz algumas ótimas empresas pagadoras de dividendos. A Telefônica Brasil Vivo (VIVT3) é a ação com maior peso dentro do ETF Smart Dividendos.

A Investing destacou em uma publicação a desde o início do ano de 2023, quando a B3 liberou a sua plataforma para o lançamento de ETFs que pagam dividendos, a notícia foi bastante celebrada pelo mercado. Logo o Nu Asset lançou o NDIV11, um ETF que replica o IBSD e distribui proventos mensais. No caso do NDIV11 os proventos possuem retenção de 15% de IR já na fonte e assim, os rendimentos já chegam descontados na conta do investidor.

“Apesar dele ser um ETF gerido pela Nubank, o NDIV11 é um ativo disponível em todas as corretoras que possuam acesso a Home Broker, ele é um ETF listado na B3. Mas é válido dizer que o NDIV11 pode ser um produto bastante interessante para aqueles investidores que não se sentem confortáveis para montar carteira por conta própria, ou que fazem aportes mensais pequenos (R$ 100, R$ 200, R$ 300)”, destaca o Investing.

ETF: SPYI11

Este ETF tem ações gringas. O Buena Vista US High Income ETF é o primeiro fundo de investimento do Brasil que investe nas maiores empresas americanas e pode ser negociado como uma ação na bolsa, oferecendo pagamentos de dividendos. Gostou? Após o NDIV11, esse é o segundo ativo da modalidade na bolsa brasileira.

O ETF acompanha o índice NEOSSPYI, que por vez segue o desempenho das 500 maiores companhias abertas dos EUA. Entre as cinco principais posições estão Apple (7,74%), Microsoft (7,69%), Amazon (3,63%), Nvidia (3,39%) e Alphabet (2,23%).

Este índice tem como objetivo acompanhar o desempenho do SPDR S&P 500 ETF (SPY) com uma carteira de opções de compra (“call options”) escalonadas. A estratégia de opções de compra visa trazer renda adicional para a carteira mensalmente. O objetivo do índice é fornecer renda adicional por meio da estratégia de opções de compra, ao mesmo tempo em que busca capturar o máximo possível do potencial de valorização do SPDR S&P 500 ETF (SPY) subjacente. 

O aporte mínimo é de de R$ 100. Segundo a gestora Buena Vista Capital, “desta forma, o investidor pode incluir em sua carteira diversas empresas internacionais com apenas um ativo, além de receber renda passiva mensalmente por meio de proventos”.

ETF: DIVD11

O ETF DIVD11 é do Itaú Asset e acompanha o retorno do IDIV (índice de dividendos da B3) e distribui proventos mensalmente, no décimo dia útil do mês.

Por que investir no ETF DIVD11?

  • Eficiência do investimento indexado
  • Distribuição mensal de dividendos
  • Diversificação da sua carteira com acesso a mais de 45 empresas que se destacam no pagamento de dividendos

O It Now IDIV Renda Dividendos (DIVD11) tem carteira diversificada, mas foca em empresas que são conhecidas pelo constante pagamento de proventos. “O retorno potencial do ETF de dividendos do Itaú, portanto, se dá tanto pela valorização da cota, uma vez que o fundo é negociado em Bolsa, quanto pela renda passiva advinda dos dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos. Em ambos os casos, a alíquota do imposto de renda (IR) é de 15%”, diz uma análise da Suno.

A taxa de administração do ETF do Itaú é de 0,50% ao ano. A aplicação mínima é de uma cota do DIVD11, atualmente negociada a cerca de R$ 87. O IDIV, índice de dividendos da B3, hoje conta com 48 empresas, divididas em 9 setores. A maior parte das companhias faz parte dos segmentos de finanças, utilidades, energia, indústria e healthcare.

O retornopara o cotista do DIVD11 se dá de duas formas: pela valorização da cota, já que o fundo é negociado em bolsa; e por meio da renda mensal advinda dos dividendos e juros sobre capital próprio distribuídos. 

“O DIVD11 é uma estratégia de renda variável mais defensiva, e com um risco que tende a ser menor que a do Ibovespa”,  comentou ao site Inteligência Financeira Renato Eid, líder de estratégias indexadas da Itaú Asset.

Acompanhe todas as recomendações de ETFs por aqui.

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Este post está disponível na íntegra no Clube.Acionista

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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.
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Cátia Chagas

Editora e produtora de Conteúdo do Portal Acionista e Clube. Foco em mercado de capitais; empresas e ESG. Atua também em Jornalismo de Produto (certificada pelo Knight Center for Journalism in the Americas). Jornalista graduada PUCRS; Especialização em Comunicação Política pela UNISC; MBA em Comunicação e Marketing para Mídias Sociais na Universidade Estácio de Sá; Especialização em Gestão e Governança Corporativa aplicada a práticas ESG. Com passagem pelos veículos G1RS; GZH e Grupo Sinos.

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