A história das guerras costuma ser contada sob o ponto de vista masculino: soldados e generais, algozes e libertadores. Trata-se, porém, de um equívoco e de uma injustiça. Se em muitos conflitos as mulheres ficaram na retaguarda, em outros estiveram na linha de frente, como em A guerra não tem rosto de mulher.

É esse capítulo de bravura feminina que Svetlana Aleksiévitch reconstrói neste livroapaixonante e forte. Quase um milhão de mulheres lutaram no Exército Vermelho durante a Segunda Guerra Mundial, mas a sua história nunca foi contada, até o livro A guerra não tem rosto de mulher.

Svetlana Aleksiévitch deixa que as vozes dessas mulheres ressoem de forma angustiante e arrebatadora, em memórias que evocam frio, fome, violência sexual e a sombra onipresente da morte.

Uma narrativa romanesca, porém, tão real que quase não encontramos forças para contá-la de forma tão frequente, como as guerras “masculinas” são contadas.

Fonte: Amazon

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