As empresas familiares são a forma determinante de negócio no mundo todo, inclusive no Brasil. São diversificadas, em tamanho, área de atuação, capacidade de atendimento, produtos e/ou serviços, porém todas têm algo em comum: são geridas por membros de uma mesma família, com a característica de manter na organização a convivência entre gerações, além de possuírem vantagens e desvantagens decorrentes do fato de serem organizações de natureza familiar.

Sem dúvida, a figura mais importante da empresa familiar é o fundador, e sua identidade está pautada em quatro pilares, que foram adotados no início do empreendimento, a saber:

  • Palavra /Credibilidade;
  • Perseverança;
  • Carisma / Liderança;
  • Cultura.

Com um legado tão significativo, a continuidade deve ser realizada por meio da adoção de um planejamento sucessório, além de inclusão de ações de Governança Corporativa, sendo esta última, um importante instrumento de profissionalização e de transparência, que permite a redução dos conflitos entre parentes.

Governança Corporativa é um sistema de regras de natureza procedimental, de cunho ético e moral, cuja finalidade é: aumentar o valor da sociedade; facilitar o acesso ao capital e contribuir para a sua continuidade empresarial.

Portanto, para permitir que a empresa familiar se mantenha para as próximas gerações, é necessário determinar regras corporativas, além de promover a formação dos sucessores, que devem possuir o perfil do cargo a ser assumido, bem como vínculo com a cultura organizacional. Este é o caminho para perpetuação da empresa familiar e do sonho do fundador.

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