Conheça a gigante brasileira que permanece na carteira Top-Picks da Guide para 2022. Deste modo a equipe de analistas vem mantendo a recomendação para Petrobras (PETR4) acreditando no potencial de lucros da companhia.
A gigante que permanece na carteira Top-Picks
De acordo com o relatório da Guide, a Petrobras (PETR4) é uma das maiores produtoras de petróleo e gás do mundo. Em 2020 os campos operados pela companhia produziram 94,15% do petróleo e gás natural do Brasil, conforme dados da ANP.
A companhia é líder na exploração e produção em águas profundas e ultraprofundas, tendo produção concentrada nas bacias de Campos e Santos e também atua nos mercados de refino, também sendo responsável pela maior parte da capacidade de refino no Brasil, sobretudo na região Sudeste.
Os analistas da Guide destacam que a companhia segue apresentando bons volumes de produção e redução no seu lifting cost (custo de extração) com maior participação das operações do pré-sal no portfólio.
“Esperamos a entrada em operação de novos poços a médio prazo, contribuindo para o aumento na produção” Destacam os analistas.
No curto prazo, alguns triggers:
(i) continuidade da venda de ativos não estratégicos;
(2) avanço do projeto de desinvestimento das refinarias;
(3) perspectiva de novos anúncios de dividendos.
Segundo a Guide, a Petrobras vem reposicionando seu portfólio em ativos de maior rentabilidade, com foco na desalavancagem financeira da estatal, que no 4T21 atingiu a marca de 1,1x Dívida líquida/Ebitda.
Os resultados foram ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, com Ebitda de US$ 11,2 bilhões (-8% t/t e +72% a/a).
A receita atingiu US$ 24,0 bilhões (+3% t/t e +73% a/a).
Em derivados, o destaque ficou com o desempenho das vendas de gasolina em US$3,8 bilhões, com alta de 11% t/t devido a maiores volumes oriundos da sazonalidade do período e a ganho de participação de mercado sobre o etanol pela competitividade em preços.
Na visão dos analistas da Guide, a geração de caixa livre no trimestre foi outro fator positivo, atingindo US$ 7,5 bilhões.
Veja quais são as principais recomendações dos analistas