O modelo de economia circular nas comunidades de baixa renda apresenta desafios particulares e pode gerar benefícios sociais, econômicos e ambientais variados.
Primeiramente, é importante citar a dificuldade da conscientização e educação sobre o tema, sendo que este desafio é generalizado na sociedade, não sendo apenas uma causa destas comunidades.
Deve-se perceber que a infraestrutura nas comunidades ainda é debilitada para a viabilização da circularidade, por exemplo não contando com a coleta seletiva ou instalações de reciclagem. Diante disso, são necessários investimentos e parcerias com ONGs e os setores público e privado.
Vale lembrar que as comunidades de baixa renda são debilitadas ao acesso a financiamento para iniciar e sustentar suas iniciativas. Estas práticas poderiam ser fomentadas através de microcréditos, subsídios e o apoio citado acima.
A prática da reciclagem, reparo de produtos e outras formas de negócios pode gerar emprego e renda através de organizações como as cooperativas comunitárias. De uma forma geral, o sucesso de iniciativas como estas requer o acesso a mercados onde os produtos reciclados ou reutilizados possam ser vendidos. Este desafio é maior em áreas isoladas ou sem conexão com grandes centros urbanos.
Percebe-se que a melhoria na má gestão de resíduos e poluição pode proporcionar a melhoria das condições ambientais nestas comunidades. As práticas de reciclagem e recuperação de materiais podem reduzir a poluição e melhorar a qualidade de vida.
Pode-se verificar que a redução do custo vida é viabilizada diante do uso mais eficiente dos recursos, a partir da reutilização de materiais de construção, a recuperação de alimentos desperdiçados, a reciclagem de eletrônicos e outras práticas, o que pode reduzir as despesas com bens e serviços.
Considerando todo este cenário, é importante perceber que a customização dos esforços é necessária para o sucesso da economia circular nas comunidades de baixa renda.