E os créditos do filme subiram juntamente com o término do primeiro semestre de 2023. Depois de causar sérios arrepios, sustos e expectativas de que todo mundo poderia morrer pelo monstro do armário, eis que julho chega com águas calmas. Há um mês o Acionista destacava aqui que a “buena onda” estava por chegar, ou pelo menos, o cenário estava montado para isso. 

Dito e feito, mesmo com a manutenção da taxa Selic em 13,75% pelo Copom não ter agradado governo e mercado, o Banco Central sinalizou na Ata que  o ciclo de queda deve iniciar já na próxima reunião, em agosto. “A menor percepção de risco político/fiscal, iniciada em maio após a aprovação do novo arcabouço fiscal pela Câmara dos Deputados e que continuou em junho, está retirando a pressão dos juros reais de longo prazo (de 6,2% em março para 5,3% em junho), alimentando o mercado acionário”, comentam os analistas do BTG Pactual.

O segundo semestre

Melhor não falar nunca para não estragar, mas as últimas semanas foram favoráveis ao Brasil, não se pode ignorar. É essa linha de pensamento que os analistas da Genial analisam as probabilidades de julho. De acordo com eles, esse “favorecimento” veio com o mercado precificando a potencial queda da Selic. 

“No entanto, isso também representa um desafio, pois a recente alta dos preços dos ativos pode tornar mais difícil encontrar oportunidades de investimento atraentes. Mesmo com os recentes sinais positivos, é preciso levar em conta a possibilidade de volatilidade, especialmente considerando o ambiente econômico global ainda incerto”, comentam os analistas.

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