A China já está com a situação bastante controlada, em termos de pandemia, e com isso; a indústria eletroeletrônica brasileira observou uma normalização do fornecimento de componentes importados.
No entanto, com uma drástica redução do número de voos comerciais, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) levantou; junto aos fabricantes do setor, aumentos de frete aéreo que variam de 49% a 200%, principalmente da China para o Brasil.
Existem mais dificuldades que estão atrapalhando a distribuição de produtos eletroeletrônicos pelo Brasil.
Um exemplo é o transporte rodoviário para esse tipo de mercadoria, que possui alto valor agregado; que está mais caro devido às medidas de segurança que precisam ser tomadas.
Além do custo do frete, as oscilações do real frente ao dólar, os estoques nas lojas (fechadas) e a perspectiva de queda no poder de compra do consumidor em decorrência da pandemia pressionam os preços do segmento para cima e criam uma incerteza sobre as perspectivas para o setor.
Impacto: Negativo. O câmbio desvalorizado já é algo prejudicial àqueles setores importadores. Ainda, com a diminuição da frequência de voos, o frete aéreo acaba sofrendo uma forte alta, que pode variar de 49% até 200%. Estes fatores, em conjunto com a diminuição do poder de compra do consumidor por conta da pandemia, acabam aumentando as incertezas relacionadas ao setor.