My take:
Vendas no varejo de março mostraram queda significativa nos EUA tanto no headline como nas medidas subjacentes. Apesar disso, o grupo de controle apresentou variação positiva ante expectativa de retração:


Retail Sales: -8.7% (esperado: -8.0%; anterior: -0.5%, revisto para: -0.4%)
Retail Sales Ex-Auto: -4.5% (esperado: -5.0%; anterior: -0.4%)
Retail Sales Ex-Auto & Gas: -3.1% (esperado: -5.2%; anterior: -0.2%)
Retail Sales Control Group: 1.7% (esperado: -2.0%; anterior: 0.0% revisto para: -0.2%)
O dado evidentemente referenda a retórica de provisionamento para o período de lockdown somado a um cancelamento de compra de itens caros ou deferíveis no tempo. Desconsiderando-se o movimento de supermercados e farmácias, a queda seria próxima a -20% no mês.


Ademais, fica evidente que durante parte do mês a economia americana ainda mantinha um grau de normalidade. Assim, a perspectiva para abril, que será praticamente todo fechado nos EUA, é extremamente negativa para o lado do consumo.
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Vendas no varejo de março mostraram queda significativa nos EUA tanto no headline como nas medidas subjacentes. Apesar disso, o grupo de controle apresentou variação positiva ante expectativa de retração:


Retail Sales: -8.7% (esperado: -8.0%; anterior: -0.5%, revisto para: -0.4%)
Retail Sales Ex-Auto: -4.5% (esperado: -5.0%; anterior: -0.4%)
Retail Sales Ex-Auto & Gas: -3.1% (esperado: -5.2%; anterior: -0.2%)
Retail Sales Control Group: 1.7% (esperado: -2.0%; anterior: 0.0% revisto para: -0.2%)
Em doze meses, a queda foi de -6.2%, maior desde setembro de 2009.


Por dentro do índice, destaca-se forte retração na parte de motor vehicles, móveis, eletrônicos, vestuário, bens esportivos, serviços de alimentação e postos de gasolina. Por outro lado, registram elevação os materiais de construção, alimentação e gastos com saúde.


De treze categorias contempladas no indicador, somente cinco apresentaram expansão.
Em termos de contribuição para a aqueda, vehicle & parts retiraram -4.20% do índice, enquanto alimentação fora do domicilio retirou outros -2.66%. A grande contribuição positiva ficou por conta de alimento, que adicionou 4.35% às vendas no varejo.


O dado evidentemente referenda a retórica de provisionamento para o período de lockdown somado a um cancelamento de compra de itens caros ou deferíveis no tempo. Desconsiderando-se o movimento de supermercados e farmácias, a queda seria próxima a -20% no mês.
Ademais, fica evidente que durante parte do mês a economia americana ainda mantinha um grau de normalidade. Assim, a perspectiva para abril, que será praticamente todo fechado nos EUA, é extremamente negativa para o lado do consumo.

Felipe Sichel
Estrategista do banco digital modalmais
Fonte: https://www.modalmais.com.br/blog

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