Em meio à pandemia do coronavírus, o mercado de ações se tornou muito volátil, e os Fundos de Investimento Imobiliário (FII) se destacam por balançarem menos. Para entregar ainda mais qualidade sobre os principais investimentos que irão lhe trazer a tão desejada liberdade financeira, realizamos uma curadoria dedicada a este investimento que só tem a crescer em 2020.

FII BTG Pactual Fundo de Fundos (BCFF11)

De maneira quase unânime, o BCFF11 foi o FII mais indicado para o mês de abril. Confira abaixo a sua tese:

O BCFF11 é um fundo de gestão ativa com o objetivo de investir em outras cotas de fundos imobiliários, bem como Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras Hipotecárias e Letras de Crédito Imobiliário. Criado em 2010, o fundo é gerido pelo BTG Pactual e possui um patrimônio líquido de aproximadamente R$ 1,88 bilhão distribuídos entre 20,6 milhões de cotas – preço na casa dos R$ 91,7 por cota. São cerca de 160 mil investidores em sua base que garantem uma liquidez média em torno de R$ 7,2 milhões por dia.

Pontos positivos: (i) carteira diversificada em diversos FIIs; (ii) acesso às ofertas restritas para investidores profissionais (CVM 476); (iii) ótima liquidez; e (iv) gestão qualificada e com larga experiência. O portfólio imobiliário atual do BCFF11 está diversificado em vários ativos, sendo 39% deles em fundos de tijolo, concentrados em shopping centers e empreendimentos comerciais, e os 23% restantes alocados em fundos de CRI.

Vale destacar que o fundo encerrou recentemente sua nona emissão de cotas (R$ 720 milhões) e ainda possui um caixa recheado (38% do PL) para fazer frente à novas alocações em um momento bastante vantajoso, dado a queda recente do mercado e a possibilidade de investimento à preços bastante atrativos. A estratégia da carteira é de rentabilizar os cotistas por meio da renda dos fundos imobiliários e no ganho de capital das cotas no mercado secundário.

Além disso, o investidor em geral tem a possiblidade de participar de ofertas restritas (CVM 476) que, em condições normais, não teria acesso. Por fim, o fundo é gerido por profissionais capacitados com grande experiência no mercado imobiliário, em um time de aproximadamente 30 profissionais. Portanto, sem dor de cabeça de ter que realizar as alocações, balanceamento de carteira e análise de investimento.

Os principais riscos do fundo são de crédito, vacância e mercado. Uma eventual insolvência dos locatários pode acarretar no atraso ou calote dos aluguéis. Já o risco de vacância está relacionado com a rescisão do contrato e desocupação dos inquilinos, o que impactaria a rentabilidade do fundo. Por fim, também há o risco de mercado com flutuações no valor das cotas.

Alguns dados do fundo

Último rendimento: R$ 0,53

Dividend Yield: 0,54% por mês

Taxa de administração: 0,15% ao ano sobre o valor de mercado do fundo

Taxa de performance: 20% do que exceder o maior entre: (I) IGP-M +3% a.s. (II) 4,5% a.s.

CSHG REAL ESTATE FDO INV IMOB (HGRE11)

Alternando entre a primeira e segunda posição do ranking desde que começou o ano, novamente o HGRE11 foi um dos FIIs mais indicados.

O HGRE11 é um fundo imobiliário de gestão ativa do tipo tijolo. Dessa forma, seus investimentos são majoritariamente em propriedades do segmento de lajes corporativas, ditos também como escritórios comerciais. O fundo tem como objetivo a aquisição, para exploração comercial, de empreendimento imobiliários, prontos ou em construção, que potencialmente gerem renda. Isso acontece através de aquisição de parcelas e/ou da totalidade de empreendimentos imobiliários, para posterior alienação, locação ou arrendamento.

Dessa forma, na opinião dos analistas, os principais motivos que sustentam a tese são: (i) o fundo possui uma carteira diversificada de imóveis de alto padrão e boa localização. Não possui inquilino que represente mais de 15% da receita total do fundo, apresentando baixa concentração interna e também participa ativamente na compra e venda dos imóveis; (ii) aproximadamente 70% dos seus contratos serão renegociados nos próximos dois anos e, dessa maneira, o fundo tem potencial para se beneficiar do ciclo favorável no segmento nos próximos anos; (iii) os recursos levantados na recente oferta pública já vem sendo alocado em aquisições a preços atrativos.

Alguns dados do fundo

Último rendimento: R$ 0,65

Dividend Yield: 0,42% por mês

Taxa de administração: 1% ao ano sobre P/L

Taxa de performance: não possui

O FII ideal?

Assim como em ações, ressaltamos sempre a importância da diversificação, para não estar exposto somente a um gestor.

Entretanto, ao analisar padrões, e ver que a grande maioria dos analistas estão indicando um fundo, podemos perceber uma confiança no mesmo, tornando a sua decisão mais segura e apoiada por mais de uma equipe de profissionais.

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Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte