A empresa comunicou sua decisão de tomar US$ 5 bilhões de linhas de crédito rotativo. A operação terá vencimentos em junho/2022 (US$ 2 bilhões) e dezembro de 2024 (US$ 3 bilhões).

A decisão da Vale foi baseada no maior risco para o negócio derivado dos efeitos da Covid-19 na economia mundial. Com isso, a empresa considerou ser prudente garantir mais liquidez para enfrentar os desafios à frente.

Ao final do 4T19, a dívida líquida da Vale (incluindo arrendamentos – IFRS 16) era de US$ 4,9 bilhões, 8,3% menor que no trimestre anterior e 49,4% abaixo do nível verificado no 4T18. No 4T19, a relação dívida líquida/EBITDA era de 1,2x, vindo de 1,3x no trimestre anterior e 0,9x no 4T18. A posição de caixa da empresa ao final do ano passado era de US$ 8,2 bilhões e o montante de empréstimos e financiamentos de curto prazo somava US$ 1,2 bilhão.

A Vale também anunciou medidas de apoio a seus fornecedores, com a antecipação nos próximos dias de R$ 160 milhões de pagamentos para pequenas e médias empresas. Além disso, nos próximos 30 dias a empresa vai reduzir em 85% o prazo de pagamento de serviços e materiais que ainda serão faturados para cerca de 3 mil fornecedores de pequeno e médio porte. A Vale vai ainda dar suporte financeiro às empresas de construção civil de projetos que está suspendendo.

Classificamos como positivas as preocupações da Vale quanto sua liquidez (que já era muito boa) e também com seus pequenos fornecedores de produtos e serviços.

Nos últimos doze meses, VALE3 caiu 30,1%, menos que a queda do Ibovespa no período de 32,2%.

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