Confira as notícias mais relevantes a respeito das principais empresas do mercado. No radar empresas de hoje temos CVC, Pão de Açúcar, JBS, Caixa, Vamos, Hering, B3, CCR e Natura

Presidente da CVC (CVCB3) renuncia e será substituído por ex-Smiles

A operadora de turismo CVC anunciou nesta quinta-feira que seu presidente-executivo, Luiz Fogaça, apresentou pedido de renúncia e que o conselho de administração da companhia aprovou a indicação de Leonel Andrade para substituí-lo.

Em fato relevante, a CVC informou que Fogaça seguirá no cargo até 30 de março. Andrade foi presidente da Smiles, gestora de programas de fidelidade da Gol, da financeira Losango e da bandeira de cartões Credicard.

Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) vende 43 lojas R$ 1,24 bilhão

Nesta quinta-feira (05 de março) o Grupo Pão de Açúcar anunciou a venda de 43 imóveis, localizados nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Piauí e Paraíba e no Distrito Federal em um acordo de “sale-leaseback” (venda e locação de imóveis).

De acordo com o anúncio, o portfólio de propriedades inclui 2 lojas Extra Hiper, 6 lojas Mercado Extra, 22 lojas Pão de Açúcar e 13 lojas Assaí, respondendo por 7,4% do faturamento bruto do Assaí e 5,6% do Multivarejo. Os imóveis somam uma área construída de 295.266 m² (541.675 m² de terreno).

Dessa maneira, pelos termos do acordo, as propriedades estão sendo vendidas por R$1,24 bilhão e os contratos de locação, com duração inicial de 15 anos, foram negociados a um aluguel de R$ 24/m²/mês (R$ 85 milhões), implicando um cap rate de 6,85% (com base na área construída).

JBS (JBSS3) e BNDES estariam planejando transações simultâneas de listagem e venda de participação

Segundo a Reuters, a potencial listagem das ações da JBS nos Estados Unidos e a venda de parte da participação de 21,3% do BNDES na companhia poderiam ocorrer simultaneamente.

A ideia seria, conforme já havia sido comentado na mídia anteriormente, fazer a cisão das operações internacionais numa nova empresa com sede fora do Brasil. Seria uma coligada com os mesmos acionistas, mas não uma subsidiária da empresa brasileira.

O que a notícia traz de novo é que a listagem poderia ocorrer simultaneamente à venda do BNDES. Mas a empresa ainda não divulgou nenhum comunicado oficial com mais detalhes.

Caixa lança crédito rural de R$5 bilhões

A Caixa Econômica Federal, um dos cinco maiores bancos brasileiros, lançou uma linha de crédito rural de R$ 5 bilhões. Essa nova originação é significante para a Caixa, uma vez que o banco apenas possuía um saldo de R$ 5,4 bilhões no segmento de acordo com o fechamento de 2019.

As taxas se iniciam em 3,9% ao mês, o que é competitivo mesmo quando comparado a outros créditos direcionados (regulados/subsidiados). Dessa forma, deve ter como alvo de originação principalmente as culturas de soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café.

Embora ainda incipiente, uma vez que a Caixa iniciou seus esforços no segmento apenas 9 anos atrás, um competidor crescente é sempre negativo para o líder do mercado (BBAS3). O Banco do Brasil tem 2/3 do mercado e um saldo de carteira agro de R$ 179 bilhões.

IPO da Vamos pode movimentar até R$1,5 bi

A locadora de veículos pesados Vamos, controlada pela empresa de logística JSL (JSLG3.SA), anunciou nesta quinta-feira o calendário de sua oferta inicial de ações, que pode movimentar até 1,5 bilhão de reais.

De acordo com o aviso ao mercado, a operação base compreende a oferta primária, papéis novos, cujos recursos vão para o caixa da companhia. Estes serão 36,666 milhões de ações, além de outras 19,4 milhões da oferta secundária, títulos detidos por atuais sócios da empresa.

A oferta pode chegar a até 1,5 bilhão de reais, levando em conta o preço máximo da faixa de preço estimada pelos coordenadores da oferta, de 15 a 20,20 reais por ação, e a venda integral, inclusive os lotes adicional e suplementar.

Cia Hering (HGTX3) mantém números ainda negativos

A Hering novamente apresentou números aquém do esperado, somente com o canal online apresentando crescimento. Dessa forma, essa piora no resultado do 4T19, foi influenciada pela menor performance das vendas “sell-in” dos canais multimarcas e franquias.

As vendas mesmas lojas apresentaram queda de 4,0% na rede Hering. Ainda não enxergamos possíveis melhoras em seus próximos resultados, haja vista que a companhia continua sofrendo com as franquias e com o segmento multimarcas.

B3 (B3SA3) reporta bom resultado no 4T19

Com forte crescimento de sua receita, decorrente os recordes de volumes no mercado de ações e de derivativos listados, em detrimento as despesas, fizeram com que o resultado reportado viesse bem melhor se comparado ao 4T18.

Além do resultado a companhia anunciou a recompra de seus papéis em bolsa, envolvendo a aquisição de até 21,7 milhões de papéis no prazo.

CCR (CCRO3) apresenta números bons e acima do esperando

Esse bom desempenho reflete principalmente o desempenho operacional, com o tráfego das estradas administradas pela CCR e a entrada da concessão da ViaSul, no Rio Grande do Sul.

Já o lucro líquido veio um pouco mais pressionado por conta da proximidade do fim das concessões da NovaDutra (fevereiro de 2021) e da RodoNorte (novembro de 2021). Afinal, a amortização de ativos se acelera no final das concessões.

Para esse ano, a companhia avalia participar das licitações para concessões de rodovias, linhas de metrô e aeroportos.

Natura (NATU3) tem resultado final afetado por não recorrente

A companhia apresentou forte queda em seu lucro líquido, sendo afetado pelo não recorrente, relacionados à reestruturação societária, assim como custos não-recorrentes de aquisição da Avon.

O resultado financeiro do período também veio mais negativo se comparado ao igual período de 2018, relacionado ao maior custo financeiro associado à compra da Avon.

Já sua receita e o EBITDA vieram maiores, refletindo o crescimento de suas quatro marcas, Natura, Avon e The Body Shop e Aesop.

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