Confira abaixo as principais notícias envolvendo os ambientes internacionais, que estão movimentando o mercados hoje.
Os destaques dos mercados
As bolsas Asiáticas fecharam em alta, dada a percepção de melhora no controle do Covid-19, embora o número de infectados fora da China tenha aumentado. Dessa forma, mais de 58 países já confirmaram ao menos um infectado, aumentando para um total 89.074 infectados e 3 mil mortes.
Entretanto, um ponto que poderá manter os investidores preocupados é que o coronavírus já mostra sinais de forte contágio também na economia, com o PMI industrial da China, medido pela IHS Markit/Caixin, caindo de 51,1 em janeiro para 40,3 fevereiro, confirmando o impacto negativo da economia chinesa em virtude do coronavírus.
Mas a espera de que Bancos Centrais venham injetar capital no mercado para tentar melhorar a economia acaba melhorando os ânimos. Dessa maneira, as bolsas europeias abriram em alta e as americanas vem com grande volatilidade.
Os PMI industrial da zona do euro e da Alemanha vieram dentro do esperado, e também acabaram agradando.
Diante do alastramento da epidemia de coronavírus pelo mundo, o Banco Central americano (Fed) disse em comunicado que o coronavírus apresenta riscos crescentes para a atividade econômica e que, por isso, a autoridade monetária poderá agir para sustentar a economia se julgar necessário.
Os Bancos Centrais do Japão e da Inglaterra também se pronunciaram, afirmando que estão atentos aos desenvolvimentos recentes e que se empenharão em prover ampla liquidez e garantir estabilidade financeira e monetária. Portanto, investidores já esperam que o Banco Central Europeu reduza as taxas de juros em 10 pontos base em Abril.
Assim, na esteira do pessimismo com as condições econômicas em virtude do alastramento do coronavírus, a OCDE reduziu previsão de crescimento do PIB global em 2020 de 2,9% para 2,5%. No entanto, a instituição prevê que o PIB global se recupere em 2021 e cresça 3,3% (ante previsão anterior de 3,0%). A projeção de 2020 foi afetada principalmente pela desaceleração de economias asiáticas. A OCDE, por ora, não vê grandes impactos nas economias ocidentais.
Fontes: Terra Investimentos e XP
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