O abrupto sobe-desce da bolsa de valores nos últimos meses, em particular com a piora do ambiente externo, joga holofotes sobre um perfil de aplicação relativamente mais calmo do que o índice de ações (Ibovespa): as aplicações em Dividendos ou Fundos de Dividendos, que miram grandes empresas pagadoras de proventos.
Conforme analistas de mercado, como as companhias com este tipo de perfil e que compõem esses fundos já estão estabelecidas no mercado e pregão, sem absorção intensa de caixa, podem gerar mais caixa e pagar mais dividendos (lucros aos acionistas).
O investidor pode aplicar em companhias pagadoras de dividendos por meio dos fundos ou diretamente via mercado de ações – em geral, as companhias com maior dividend yield são as de setores de infraestrutura, energia, saneamento e concessões, além de bancos.
Em geral, os fundos utilizam os proventos para aumentar o valor da cota – ou seja, não vira dinheiro imediato para o investidor. Uma das vantagens ao investidor e ao gestor é ver a cota subir naturalmente, sem a necessidade de atuar ostensivamente na compra e venda de ações. A aplicação mínima depende de cada banco ou corretora.
Assim como tendem a não cair tanto quanto o Índice Ibovespa em tempos de mercado em baixa, os Fundos Dividendos também tendem a render menos em época de bonança.
Alguns analistas de mercado chamam a atenção para um risco nesses fundos, argumentando que em momentos de incerteza, nem sempre são tão estáveis, pois correm risco de se desvalorizarem mais, uma vez que investidores estrangeiros e grandes gestores de patrimônios costumam ter esses papéis em carteira e se desfazem deles quando o cenário piora. Além disso, é preciso ter a informação de qual a taxa de administração dos fundos, para verificar se não drena uma fatia alta demais do rendimento.
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