De empresa de biscoito a grande varejista, analistas apontam uma variedade interessante de ações do setor de Consumo para se estar atento em 2020. Com a gradativa recuperação do emprego e do poder de consumo entre as famílias brasileiras, a tendência é que o segmento continue aquecido neste ano – nos últimos 12 meses encerrados nesta segunda-feira (6), o Índice do setor de Consumo da B3, o ICON, acumulava alta de 25,5%. Veja quais empresas podem continuar dando alegria aos investidores nos próximos meses.

Magazine Luiza (MGLU3): Com valor de mercado de  cerca de R$ 55 bilhões e margem líquida de 5%, a Magalu é vista com bons olhos por analistas financeiros em razão dos investimentos arrojados nos últimos anos para se expandir, principalmente no comércio eletrônico. “O interessante da Magazine Luiza é que ela ainda tem muito market share para conquistar”, avalia Álvaro Vinícius, analista fundamentalista e colaborador da Janus Investimentos.

“Os planos que a empresa está tirando do papel deixa ela anos-luz à frente das outras companhias do setor, mesmo com a valorização recente dos seus papéis”, complementa Thiago Salomão, analista da Rico Investimentos.

A varejista apresentou lucro líquido ajustado de R$ 136 milhões no terceiro trimestre de 2019, alta de 12,4% e acima das expectativas do mercado.

M. Dias Branco (MDIA3): Empresa de alimentos e consumo não-cíclico, a companhia avaliada em aproximadamente R$ 12,5 bilhões tem margem líquida considerada interessante para o segmento, de 8,6%. “É uma baita empresa e recentemente adquiriu o controle das bolachas Piraquê (por R$ 1,5 bilhão), que também é uma companhia que me agrada bastante” diz Álvaro Vinícius, da Janus Investimentos. Por outro lado, investidores precisam levar em conta o risco particular envolvendo a MDIA3, que é o custo do trigo, importante matéria-prima para sua produção e que teve picos de preço em 2019, alerta o especialista.

CVC (CVCB3): Depois de ter uma queda de valor de mercado de aproximadamente 30% ao longo do ano passado, a empresa de turismo poderá voltar a decolar neste ano. Isso porque alguns analistas de investimento apontam que a pancada nos resultados tiveram pouco a ver com falhas da própria empresa, e sim com fatores  externos, que dificilmente voltarão a se repetir. “A empresa teve ano de 2019 horrível, e para quem está de fora é um ótimo momento para entrar”, sugere Thiago Salomão, da Rico Investimentos. “A CVC sofreu muito por eventos extraordinários, como a quebra da Avianca, óleo nas praias do Nordeste e tensões na América do Sul. A empresa não desaprendeu a ganhar dinheiro, segue a maior de turismo do Brasil”, completa.

Localiza (RENT3): Companhia que é diretamente beneficiada pelos indicadores de consumo de serviços, a locadora de automóveis está na lista de recomendações da Rico Investimentos. Apesar de acumular alta intensa nos últimos 12 meses, a corretora acredita que a ação ainda tem potencial para maiores ganhos no longo prazo. O resultado operacional da Localiza no terceiro trimestre foi considerado sólido pelo mercado, apesar de um pouco abaixo do esperado, e a companhia continua sólida e com boas perspectivas para 2020, avaliaram a Mirae e a XP Investimentos.

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