O preço da batata apresentou redução unânime nas Ceasas analisadas no mês de novembro. Os percentuais variaram entre 1% na Ceasa/GO – Goiânia e 27,89% na Ceasa/ES – Vitória. Com isso, o produto segue como um dos destaques do 12º Boletim Prohort, divulgado nesta quarta-feira (18) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Essa redução nas cotações, entretanto, é atribuída muito mais à menor qualidade do tubérculo, em razão das chuvas nas regiões produtoras, do que ao aumento da oferta, que continua inferior à registrada nos dois últimos anos.

A cenoura também apresentou queda nos seus preços na maioria dos mercados, somente na Ceasa/PR – Curitiba ocorreu aumento de 20%. Nas demais, as diminuições variaram entre 2,45% na Ceasa/GO – Goiânia e 12,79% na Ceasa/PE – Recife, onde o quilo da raiz ficou em R$ 1,50. O que está definindo essa queda de preços é a elevada produtividade que a produção mineira, mais especificamente de São Gotardo, vem alcançando durante todo o ano. No caso do tomate, foram verificados movimentos diversos: redução de 19,09% na CeasaMinas – Belo Horizonte e alta de 18,24% na Ceasa/DF – Brasília. Apesar destes movimentos díspares, pode-se considerar que as cotações do tomate em novembro atingiram patamares baixos, os menores dos últimos dois anos somente equiparados aos níveis de meados de 2018.

Frutas – De acordo com o estudo, o destaque de novembro foi a melancia, que teve alta de preços em todas as Ceasas e queda na oferta na maioria delas, decorrente do fim da produção goiana e da safrinha em Marília/SP e Oscar Bressane/SP. A maior alta foi sentida na CeasaMinas – Belo Horizonte (44,47%), onde o quilo da fruta chegou a R$ 1,31. Esse quadro deve se inverter nos próximos meses com a chegada no mercado das melancias do sul do país, além da produção de outras regiões paulistas e de Teixeira de Freitas, na Bahia.

Por outro lado, a banana demonstrou queda de preços na maioria das Ceasas associada à queda da oferta, tanto para a nanica quanto para a prata. Boa parte dessa banana foi direcionada ao mercado externo, e essa restrição de oferta começa a ser sentida com mais força em dezembro. A maior redução ocorreu no mercado que abastece Curitiba, onde o preço médio do quilo ficou em R$ 1,63.

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