A recente pesquisa divulgada pelo Datafolha trouxe à tona um panorama alarmante para o atual governo, provocando reações intensas no mercado de ações. Os dados revelaram uma queda significativa na aprovação do presidente Lula (PT), que despencou de 35% para 24% em apenas dois meses. Esse índice é o mais baixo em seus três mandatos à frente do Palácio do Planalto. Além disso, a reprovação atingiu um recorde, subindo de 34% para 41% desde dezembro. Esses números podem ter gerado implicações diretas na dinâmica econômica e nas expectativas do mercado, conforme ressaltado pelo portal eInvestidor.
Impacto imediato no mercado
A pesquisa provocou uma reação no mercado logo no final do pregão da sexta-feira. O Ibovespa surfou uma alta de 2,7%, encerrando sua sessão no nível mais elevado desde meados de dezembro, enquanto o dólar caiu para R$ 5,69, refletindo o aumento do apetite a risco dentre os investidores. Essa mudança de humor se deu em um dia que já apresentava um desempenho positivo, mas a notícia sobre a popularidade do presidente dominou a narrativa, conforme afirmam especialistas do setor.
Expectativas para o cenário eleitoral
Com a queda substancial na popularidade de Lula, começa a emergir uma expectativa no mercado de que as eleições de 2026 possam trazer novos ventos na política econômica do Brasil. De acordo com Marco Noernberg, da Manchester Investimentos, uma mudança para um governo que priorize a responsabilidade fiscal pode ser bem vista pelos investidores, que estão cada vez mais cientes da fragilidade da situação econômica atual. “O mercado percebe que a Bolsa está muito comprimida e pode reagir forte caso surjam mudanças na gestão fiscal”, observa Noernberg.
O que vem pela frente?
Por outro lado, o JP Morgan mostra-se cauteloso, apontando que ainda é prematuro atribuir uma tendência de longa duração à queda na popularidade do presidente. Para analistas, uma mudança na agenda econômica está longe de ser garantida e a atual administração ainda possui espaço para reagir e potencialmente recuperar a popularidade perdida.
“Embora a queda na aceitação de Lula tenha chamado a atenção do mercado, a efetividade dessa mudança política ainda é incerta”, argumenta Rodrigo Cohen, da Escola de Investimentos. “Fatores externos, como a dinâmica do governo Trump e suas promessas eleitorais, também precisam ser considerados”, complementa.
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À medida que os investidores avaliam as possibilidades e riscos em um cenário tão volátil, é essencial adaptar as estratégias de investimento conforme os índices flutuam. Para aqueles interessados em descobrir opções de investimento mais seguras em meio a essa incerteza política, o Clube Acionista oferece uma plataforma abrangente com recomendações de ativos, análises das principais instituições financeiras, e carteiras sugeridas para diferentes categorias, como ações, dividendos, FIIs e ETFs. Não perca a oportunidade de se informar e otimizar suas decisões de investimento neste cenário dinâmico.