O banco digital do iFood, iFood Pago, chegará à receita de R$1,2 bilhão em março de 2025. O período marca o fim do ano fiscal para a subsidiária financeira com um resultado 20% acima da média das previsões iniciais, como apurou o portal NeoFeed.
O IFood Pago foi criado em junho de 2024, a plataforma foi criada como forma de aglomerar soluções financeiras que a companhia oferecia a donos de restaurantes, de acordo com o CEO (presidente-executivo) do iFood pago, Bruno Henriques, foi um business que já nasceu rentável.
“De lá para cá estamos crescendo muito”, foi como caracterizou a métrica de 175 mil negócios conectados aos serviços financeiros do IFood pago, de uma base de 400 mil estabelecimentos. O número equivale a 43,5% do total que utilizam a conta digital da empresa.
Ampliando o cardápio
Com uma nova meta de dobrar a receita em 2025 (atingir um faturamento de R$2,5 bilhões), o iFood pago está preparando um cartão de crédito exclusivo para pessoas jurídicas. A estratégia será oferecida preferencialmente a restaurantes conectados a plataforma de entrega.
“Um cartão de créditos comum tem milhas e vários outros benefícios. Esse vai ser destinado para garantir vantagem aos empreendedores”, esclareceu Henriques. Com meta de ultrapassar R$100 bilhões em 2025, o CEO confia que é a plataforma que tem estrutura para suportar o crescimento do iFood.
Em um momento de juros altos, o iFood pago tem grande parte das informações financeiras dos estabelecimentos, o que deve minimizar a inadimplência. “Pelas informações que já temos, conseguimos oferecer uma proposta melhor para cada restaurante, que inclui taxa de juros, prazo e carência”, reforçou o presidente.
Empresários criticam vantagens do Perse a iFood e alertam para risco de desvio de crédito
Empresários dos setores de turismo e entretenimento têm expressado preocupação em torno do favorecimento do iFood sobre o Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos), ao ocupar o primeiro lugar na lista dos beneficiários do projeto criado para apoiar restaurantes e o setor de eventos durante a crise da covid-19.
A companhia declarou que usufruiu de R$ 336,11 milhões do programa entre janeiro e agosto deste ano. O descontentamento por parte dos empresários se embasa no fato de que o iFood foi um dos negócios que mais se beneficiaram durante a pandemia.
O post Banco digital do iFood bate receita de R$1,2 bilhão apareceu primeiro em BPMoney.