O tarifaço tende a continuar. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (7) que planeja anunciar novas tarifas recíprocas sobre importações na próxima semana.
De acordo com ele, a medida ajudaria a reduzir o déficit orçamentário do país.
Além disso, o governo pretende financiar a ampliação dos cortes de impostos implementados em 2017. Porém, ainda não revelou quais nações serão afetadas pela medida.
Tarifas como estratégia econômica de Trump
Durante reunião na Casa Branca, na última quinta-feira (6), Trump apresentou sua proposta das tarifas aos parlamentares republicanos, conforme apurado pela Reuters com três fontes ligadas ao governo.
O ex-presidente e sua equipe acreditam que o aumento das tarifas pode ajudar a equilibrar os cofres públicos, compensando parte dos custos dos cortes de impostos.
Atualmente, as tarifas sobre importação representam apenas 2% da receita anual dos EUA. No entanto, Trump e seus assessores veem a iniciativa como uma forma de ampliar a arrecadação sem a necessidade de novos tributos internos.
Impacto no comércio internacional
No sábado (1º), Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México, dois dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos.
Além disso, ele ainda está considerando a imposição de uma tarifa de 10% sobre a União Europeia (UE), segundo uma reportagem do Telegraph.
De acordo com a reportagem, apesar da falta de um acordo dentro da administração de Trump, alguns membros estão defendendo a tarifa de 10% sobre a UE.
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No entanto, em resposta às possíveis novas tarifas, o Chanceler alemão Olaf Scholz declarou que a Europa poderia responder às políticas tarifárias com suas próprias tarifas.
Mesmo com todas essas tarifas, o Brasil ainda não foi ameaçado por Trump.