O clima de expectativa toma conta do Ibovespa nesta quarta-feira, 29 de janeiro de 2025, com os investidores atentos às repercussões da chamada “Super Quarta”. Este dia é caracterizado pela divulgação de decisões importantes de política monetária tanto do Federal Reserve dos EUA quanto do Banco Central brasileiro. Às 10h20, o principal índice da bolsa brasileira apresentava uma alta de 0,32%, alcançando 124.447 pontos.

Os analistas do mercado estão prevendo que o Copom realizará um aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, levando-a para 13,25% ao ano. Esse cenário está pressionado pela necessidade de controle da inflação que, ainda acima do desejado, gera incertezas em um ambiente fiscal desafiador, conforme apontado pelo coordenador de Economia da Apimec Brasil, Alvaro Bandeira.

Perspectivas sobre a inflação e os juros

A inflação, que teima em não ceder, e a possível reabertura dos gastos públicos pelo governo Lula levantam inquietações em relação às próximas medidas do Copom. Na última reunião, o comitê já havia sinalizado que seria necessário manter uma política monetária mais rígida por um período estendido.

Os mercados globais também estão de olho nos EUA, onde o Fed deve manter a taxa de juros entre 4,25% e 4,50%. A expectativa em torno do comunicado do presidente da instituição, Jerome Powell, é alta, especialmente diante de rumores de pressões políticas para cortes nas taxas.

Movimentações no mercado acionário

No Brasil, as ações da Vale (VALE3) impulsionam o índice com alta de 0,28%, cotadas a R$ 52,80, após a divulgação de seu relatório de produção. Embora a mineradora tenha reportado uma queda na produção, a meta anual foi alcançada, levando a avaliações cautelosas, mas otimistas, por parte de analistas do Citi e BTG Pactual.

As ações estão também em alta em outros segmentos, refletindo uma correção após a forte queda da sessão anterior. As mineradoras e siderúrgicas, acompanhadas pelos bancos, como Bradesco (BBDC4) e Itaú Unibanco (ITUB4), estão demonstrando um desempenho positivo atualmente.

Movimentos de câmbio

O dólar comercial, por sua vez, está em baixa e sendo negociado a R$ 5,8462, em uma leve queda de 0,39%. O cenário de estabilidade na cotação da moeda norte-americana pode ser um indicativo de uma reação cautelosa por parte dos investidores diante das expectativas de juros altos no Brasil e nos Estados Unidos.

À medida que o dia avança, as decisões do Copom e do Fed certamente influenciarão as movimentações do mercado, impactando diretamente o desempenho das ações e a percepção de risco do investidor. Fique atento às próximas novidades econômicas que poderão moldar sua estratégia de investimento.

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