Recentemente, houve uma queda significativa na confiança do consumidor americano, refletida em um recuo de 5,4 pontos no índice elaborado pelo Conference Board, que agora se encontra em 104,1 pontos. Este é o segundo mês consecutivo que o índice apresenta uma diminuição, evidenciando um quadro preocupante para a economia dos Estados Unidos. Segundo a revisão dos dados, a leitura anterior de dezembro ficou em 109,5 pontos, sinalizando uma possível desaceleração econômica à vista.
Dados Importantes
A queda na confiança do consumidor foi puxada pela deterioração nas avaliações sobre as condições econômicas atuais e as expectativas futuras. O Present Situation Index, que captura a percepção sobre o mercado de trabalho e negócios atuais, caiu expressivamente, alcançando 134,3 pontos. Já o Expectations Index, que avalia as expectativas de curto prazo dos consumidores, recuou para 83,9. Esta última leitura ainda está acima do patamar de 80, um valor associado a um possível sinal de recessão.
Dana M. Peterson, economista-chefe do Conference Board, comentou que “apesar da deterioração, a confiança dos consumidores permanece dentro de um intervalo estável desde 2022”, observando uma queda nas avaliações do mercado de trabalho e uma percepção mais fraca sobre os negócios, que acentua a cautela diante da situação econômica.
Impactos e Perspectivas
A baixa confiança afetou mais os consumidores com menos de 55 anos, enquanto as pessoas acima dessa faixa mostraram um leve otimismo. Por outro lado, grupos de renda mais alta, aqueles com ganhos superiores a US$ 125 mil anuais, apresentaram a maior queda na confiança, contrastando com um aumento na confiança entre os que ganham menos de US$ 75 mil.
Essa recente forma de cautela entre os consumidores pode se refletir em seus hábitos de compra, sendo um indicativo de que estão mais propensos a adiar compras de maior valor, apoiando uma perspectiva de moderação no crescimento econômico.
Inflação e Taxas de Juros
A expectativa de inflação também subiu, passando de 5,1% para 5,3% para os próximos 12 meses, o que reforça a percepção de que a inflação pode ser mais persistente do que anteriormente esperado. A maior parte dos consumidores (51,4%) acredita que as taxas de juros irão aumentar ao longo de 2025, enquanto a expectativa de queda se reduziu.
Esses dados devem ser monitorados de perto por investidores, uma vez que a confiança do consumidor é crucial para o desempenho do mercado. As oscilações do índice podem influenciar decisões de política monetária e impactar setores variados do mercado de ações.
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