Recentemente, Larry Fink, diretor executivo da BlackRock, fez declarações impactantes sobre o mercado de criptomoedas, especificamente o Bitcoin. Em um evento no Fórum Econômico Mundial, ele caracterizou as criptomoedas como ativos associados ao medo, contrastando com a visão mais esperançosa que sua empresa costuma promover. Apesar disso, Fink argumentou que o Bitcoin se torna necessário para aqueles que estão preocupados com a estabilidade econômica de seus países, o que reflete uma crescente disposição de investidores institucionais em considerar essa criptomoeda como um ativo de proteção.

Previsões de Preço Promissoras

Durante entrevistas, Fink afirmou que existe um interesse significativo por parte de fundos soberanos em alocar uma parte de sua carteira em Bitcoin. Ele destacou que, em discussões recentes, a questão colocada foi “quanto de exposição ao Bitcoin deveríamos ter?”, com sugestões de alocações de 2% a 5%. Ele sugere que, se essa tendência se consolidar, o preço do Bitcoin pode alcançar valores tão altos quanto US$ 700.000, o que equivale a mais de R$ 4,1 milhões na cotação atual.

Negociações e Atração Institucional

A participação da BlackRock no mercado de Bitcoin é notável. O ETF da gestora, que já acumula 572.744 bitcoins, se tornou um dos maiores produtos da empresa em menos de um ano. Isso demonstra um maior apetite por parte de investidores institucionais, gerando fluxos de capital significativos, como os US$ 661,9 milhões que entraram no ETF recentemente, conforme dados divulgados.

O Papel do Bitcoin em Tempos de Crise

Fink não apenas discutiu a valorização potencial do Bitcoin, mas também enfatizou sua função como uma “moeda do medo”. Ele explicou que, em tempos de desvalorização e crises, o Bitcoin pode servir como um refúgio internacional para os investidores, que buscam proteger seu capital. Essa percepção pode escalonar o interesse e a adoção dessa criptomoeda a níveis ainda mais altos, especialmente entre investidores que tradicionalmente têm aversão a riscos.

Outras Perspectivas de Valor

Vale lembrar que não apenas Fink tem se mostrado otimista com o Bitcoin. Um estudo da Bitwise sugere que o valor justo do Bitcoin poderia ser de US$ 219.000, atribuindo essa projeção a riscos associados a calotes por países do G20, reforçando a noção de que o Bitcoin pode ser uma proteção valiosa em cenários econômicos voláteis.

Com as previsões audaciosas de Fink e a crescente adesão institucional, o mercado de criptomoedas, e em especial o Bitcoin, parece estar se consolidando como um ativo essencial em carteiras de investimentos. Investidores brasileiros e de todo o mundo devem observar atentamente as tendências e sinais que podem afetar o desempenho de criptoativos em um futuro próximo.

Fonte: Larry Fink, CEO da BlackRock, explica porque o Bitcoin pode chegar a US$ 700.000

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