A OceanPact (OPCT3) teve um desempenho notável na recente sessão de leilão de veículos de operação remota (RSVs) da Petrobras (PETR4), o que provocou um aumento significativo no preço de suas ações. A companhia conseguiu classificar três embarcações nos lotes A1 e A2, além de ter colocado seis de suas sete unidades em pelo menos um dos lotes A3 e A4, conforme reportado pelo InfoMoney.
O sucesso da OceanPact no leilão inclui a inclusão de três embarcações no lote A3 e outras três no A4. As embarcações no lote A3 foram identificadas como Bandolim, Reis e Meros, enquanto no lote A4 estavam Paredes, Timbebas e Badejo. Após os lances, a OceanPact deve ser convocada pela Petrobras para iniciar as negociações dos contratos, que estão previstas para ocorrer nos próximos 60 dias.
De acordo com uma análise do Bradesco BBI, os lances da OceanPact superaram as expectativas, especialmente porque as ofertas finais nos lotes A3 e A4 ficaram em $127 mil e $102 mil por dia, respectivamente. Essa situação sugere um alinhamento de estratégias entre os participantes do leilão e cria expectativas positivas sobre as taxas diárias acordadas, que devem alinhavar-se com as previsões de mercado.
Apesar do impulso favorável, o BBI alertou sobre a oferta do Mero, que foi considerada um outlier, potencialmente levando a Petrobras a afastar-se das taxas propostas. No geral, os contratos resultantes desta oferta têm grande importância para a companhia, pois podem impactar significativamente as projeções de EBITDA, reduzindo o risco de alcançar R$ 780 milhões para 2026.
Os investidores devem observar de perto os desdobramentos das negociações, dado que o desempenho da OceanPact nos próximos meses será essencial para solidificar a confiança de investidores e sustentar a valorização de suas ações no mercado de ações.