dólar

ATUALIZAÇÕES DA COTAÇÃO DO DÓLAR:

  • 10:45: Dólar comercial (compra): -0,44%, cotado a R$ 6,003.
  • – 9:44: Dólar comercial (compra): -0,53%, cotado a R$ 5,998.

Na sessão anterior…

Na última terça-feira, 21 de janeiro, o dólar comercial (compra) fechou em queda de 0,18%, cotado a R$ 6,030.

O que influencia o dólar?

A ausência de notícias significativas na área fiscal e o recesso do Congresso Nacional até fevereiro contribuem para uma relativa tranquilidade no mercado de câmbio no Brasil. No entanto, o foco permanece nas ações e declarações do presidente dos Estados Unidos (EUA), o republicano Donald Trump, com potencial de gerar volatilidade.

O discurso esperado de Donald Trump no Fórum Econômico Mundial em Davos, na próxima quinta-feira (23), pode trazer esclarecimentos sobre sua política comercial, inclusive a implementação de tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México a partir de 1º de fevereiro.

Essas medidas podem fortalecer o dólar globalmente caso sejam vistas como prejudiciais ao comércio internacional e gerar impactos indiretos no câmbio brasileiro.

Internamente, a inflação desancorada no Brasil, com projeções do Boletim Focus acima do centro da meta para 2025 e 2026, pressiona as expectativas.

Além disso, a decisão do Comitê de Política Monetária (COPOM) para os juros, na próxima semana, deve mostrar uma tentativa de controlar a inflação e atrair fluxos de capitais, o que pode impactar o dólar.

Analistas do mercado financeiro apostam que o COPOM deve elevar a taxa básica de juros Selic em 1 ponto percentual, a 13,25% ao ano (a.a.).

Brasil

Nesta quarta-feira (22), a agenda doméstica permanece esvaziada, com fluxo cambial semanal como o principal indicador.

Do lado de eventos econômicos, o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA) participa do programa de rádio Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de evento de assinatura do contrato de concessão da BR-381/MG.

Pacote fiscal

O Ministério da Fazenda estima que o pacote fiscal vai economizar R$ 29,4 bilhões no orçamento de 2025, ao detalhar pela primeira vez os efeitos anualizados das medidas.

Em 2026, o impacto total estimado soma R$ 40,30 bilhões, ao total de R$ 69,8 bilhões entre os dois anos, segundo projeções atualizadas pela tabela da Pasta.

Os ajustes nas emendas parlamentares terão o maior impacto: economia de R$ 6,70 bilhões em 2025 e R$ 7,70 bilhões em 2026.

Mudanças no Fundeb gerarão uma folga de R$ 4,8 bilhões em 2025, que subirão para R$ 5,50 bilhões no ano seguinte. O que amplia os recursos disponíveis à folga fiscal.

A nova regra do salário mínimo poupa R$ 3,8 bilhões este ano e R$ 11,4 bilhões em 2026, de acordo com o cálculo mais recente divulgado.

Por fim, ajustes no Bolsa Família deverão render economia de R$ 1,6 bilhão em 2025 e de R$ 2,4 bilhões no próximo ano, com forte contribuição para o equilíbrio fiscal.

Reajuste nos preços praticados pela Petrobras (PETR4)

Em Davos, na Suíça, o ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira (PSD-MG), afirmou que a Petrobras (PETR3)(PETR4) possui total autonomia para definir preçosdecisão exclusiva da diretoria, sem interferência do conselho de administração.

Ele destacou que o CA atua em decisões estratégicas de investimento, onde o governo federal pode direcionar iniciativas, mas não sobre preços de combustíveis.

A declaração responde a rumores de pressão governamental para evitar aumentos nos combustíveis que poderiam elevar a inflação.

Silveira criticou a falta de comunicação entre o governo e o mercado sobre as contas públicas, mas reforçou o compromisso com o combate ao déficit.

EUA

Nesta quarta-feira (22), a agenda de indicadores e eventos permanece esvaziada.

Nesse sentido, as atenções do mercado norte-americano seguem sobre os primeiros dias do novo governo de Donald Trump.

Tarifas de Donald Trump

expectativa de tarifas mais brandas de Trump, como os 10% para a China, anima os mercados, já que seria menos agressiva que os 60% ameaçados anteriormente.

Apesar de não ser uma decisão final, a proposta sinaliza moderação e melhora nas relações EUA-China, especialmente após uma conversa amigável com Xi Jinping – o que favorece países emergentes como o Brasil.

Trump mantém retórica dura com a União Europeia (UE), porém, se consideradas as tarifas devido a desequilíbrios comerciais, mas evita ações que intensifiquem uma guerra comercial, priorizando negociações estratégicas.

Apesar disso, as ameaças de tarifas a México e Canadá visam pressionar pela revisão antecipada do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), especialmente em regras automotivas, e busca trazer fábricas de volta aos EUA.

Números do comércio com o México e com o Canadá superam resultados da relação com a China, mas incertezas persistem sobre as intenções de Trump, o que gera volatilidade e relembra a guerra comercial dos anos de 2018 e 2019.

A compra do TikTok

Donald Trump disse estar aberto à possibilidade de o bilionário Elon Musk ou o presidente da Oracle, Larry Ellison, adquirirem o TikTok.

A ideia seria torna a plataforma de vídeos parte de uma joint venture com o governo dos EUA.

Europa

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), participa de um painel no Fórum Econômico Mundial em Davos.

Publicidade

Saiba quando as empresas vão divulgar

seus resultados